EUA ajustam postura após apelo por cessar-fogo
São PauloGoverno Biden adota nova postura em relação ao conflito entre Israel e Hezbollah
A administração Biden ajustou sua abordagem em relação ao conflito entre Israel e Hezbollah. Inicialmente, os EUA pediram por um cessar-fogo rápido para evitar a propagação da crise no Oriente Médio. No entanto, sua posição evoluiu diante das mudanças na situação. Essa alteração ocorreu após as recentes ações militares de Israel no Líbano, incluindo um ataque aéreo em Beirute que teve como alvo líderes importantes do Hezbollah e da Guarda Revolucionária Iraniana.
Autoridades dos EUA costumam apoiar o direito de defesa de Israel. Esse apoio continua forte, mas a forma como se expressam mudou um pouco para refletir a situação atual. O governo norte-americano ainda está focado em alcançar um cessar-fogo, enquanto ajusta sua mensagem para se alinhar aos objetivos militares de Israel.
As principais medidas adotadas pela administração são descritas nos seguintes pontos:
Apoio ao direito de Israel à autodefesa, especialmente contra o Hezbollah. Reconhecimento da necessidade de Israel desmantelar a infraestrutura ofensiva do Hezbollah. Ênfase na importância de evitar um conflito mais amplo, mantendo o respaldo a ataques cirúrgicos. Crítica às ações provocativas do Irã como um obstáculo à paz.
Os EUA têm mostrado indulgência em relação aos ataques de Israel a líderes do Hezbollah. Isso contrasta com a reação das ações israelenses semelhantes em Gaza, onde houve vítimas civis. A mudança parece ocorrer porque Israel está focando nas capacidades militares do Hezbollah, em vez de áreas que possam incluir civis.
O Pentágono está empenhado em evitar aumentos não planejados nas ações militares. O governo dos EUA está disposto a discutir com autoridades israelenses sobre operações perto de áreas de conflito, mas deseja garantir que haja uma comunicação clara sobre ações que possam ampliar o conflito.
Os EUA veem as ações do Irã como hostis e afirmam que eles apoiam grupos terroristas. Essa perspectiva reforça a visão do governo dos EUA de que as ações de Israel são em legítima defesa, enquanto as do Irã são vistas como agressivas. O texto também destaca os diferentes motivos e consequências das ações de cada lado.
A defesa de Israel em relação às suas ações é detalhada, mas traz riscos. Não há muitas evidências de que isso altere as opiniões do Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre os cessar-fogos. Os esforços da administração Biden são complicados pela situação global desafiadora, onde qualquer mudança de política pode gerar fortes reações regionais.
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