Novas estratégias para reduzir o domínio do Google nas buscas

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Por Chi Silva
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Lupa sobre logos segmentados de motores de busca.

São PauloReguladores nos EUA estão atuando para diminuir o domínio da Google no mercado de busca online. Após uma decisão de um juiz federal, o Departamento de Justiça sugeriu planos para desfazer aquilo que consideram ser o monopólio ilegal da empresa.

O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) planeja implementar mudanças significativas que podem impactar os negócios do Google. Entre as medidas em consideração, está a possibilidade de obrigar o Google a vender o navegador Chrome e compartilhar seus dados de busca com outras empresas. Essa proposta surge de preocupações de que o Google utiliza seu mecanismo de pesquisa para impedir a concorrência e inibir a inovação no mercado digital. O objetivo do governo dos EUA é promover um ambiente de concorrência mais justo.

DOJ propõe medidas para promover concorrência justa:

O DOJ propõe medidas para garantir uma concorrência justa. As sugestões incluem que o Google abra mão do controle do Chrome para fomentar um mercado de navegadores mais competitivo, além de interromper acordos que o mantêm como o motor de busca padrão em muitos dispositivos. A empresa também deveria permitir que concorrentes utilizem seus dados de índice de busca e ser impedida de favorecer seus próprios serviços nos resultados de pesquisa. Também é necessária maior transparência na precificação dos anúncios e que editores possam optar por não ter seus dados indexados.

O destaque no Chrome é crucial porque é o navegador mais usado, o que proporciona ao Google uma quantidade enorme de dados dos usuários e apoia sua estratégia de publicidade. Reguladores acreditam que, se o Google vender o Chrome, isso poderia aumentar a concorrência no setor. No entanto, não está claro quem assumiria o controle do Chrome e como essa mudança afetaria o mercado.

Android poderá passar por algumas mudanças devido a esforços de reestruturação. Embora não esteja sendo vendido, pode haver obrigações legais que exijam alterações no Android. Essas mudanças visariam garantir que o Android não ofereça uma vantagem injusta aos serviços de busca do Google, permitindo que outros motores de busca compitam de forma mais equilibrada no mercado móvel.

As propostas podem, eventualmente, oferecer mais opções de mecanismos de busca para os usuários, tornando a experiência online mais diversificada. No entanto, quaisquer mudanças não ocorrerão rapidamente, já que os processos legais provavelmente não terão desfechos antes de 2026.

À medida que o caso avança, o Google pretende contestar essas ações, o que pode atrasar mudanças por anos devido a recursos legais. As decisões da nova administração presidencial sobre as leis antitruste também podem influenciar os resultados finais, adicionando um elemento político às discussões.

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