Fusão Alaska-Havaí aprovada com exigências pelo governo Biden

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Por João Silva
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Aviões da Alaska Airlines e da Hawaiian Air lado a lado

São PauloO governo Biden deu o aval para a compra de US$ 1 bilhão da Hawaiian Airlines pela Alaska Airlines, após o cumprimento de certos requisitos. Esta aprovação é uma exceção à postura geralmente rigorosa do governo em relação a fusões de companhias aéreas. No entanto, há várias condições para proteger os interesses dos clientes e manter a qualidade do serviço.

Principais condições impostas pelo Departamento de Transportes incluem:

  • Manter o serviço atual nas rotas entre o Havaí e o continente americano onde há pouca concorrência.
  • Preservar voos subsidiados para comunidades menores no Alasca e Havaí.
  • Garantir o valor das recompensas de milhas dos programas de fidelidade.
  • Assegurar que famílias possam sentar-se juntas sem taxas extras.
  • Oferecer custos reduzidos para famílias militares.

O Secretário de Transportes, Pete Buttigieg, afirmou que essas promessas têm como objetivo manter os viajantes seguros e garantir que rotas importantes continuem operando. Esta decisão de permitir a fusão se difere das medidas anteriores do governo, como barrar a compra da Spirit Airlines pela JetBlue por US$ 3,8 bilhões e encerrar a parceria entre a JetBlue e a American Airlines.

Alaska e Hawaiian Airlines ainda aguardam aprovações finais, mas já solicitaram operar rotas internacionais juntas. A expectativa é que esse plano seja aprovado em breve. A fusão, anunciada em dezembro e avaliada em US$ 1,9 bilhão, incluindo a dívida da Hawaiian, tornará a Alaska Airlines a quinta maior companhia aérea dos EUA em receita.

Esta fusão pode estabilizar os preços e melhorar o serviço em muitas rotas, especialmente aquelas com pouca concorrência. No entanto, há preocupações de que menos empresas possam levar a tarifas mais altas no futuro. A promessa de manter os níveis de serviço por seis anos oferece uma solução de curto prazo, mas gera incerteza sobre o que ocorrerá depois. O Departamento de Transportes pode alterar estas regras se as rotas não forem lucrativas.

Ambas as companhias aéreas buscam reforçar suas posições no mercado com essa fusão, especialmente com o aumento dos custos operacionais e a intensificação da concorrência. Os consumidores podem esperar rotas confiáveis e promessas de um bom serviço no futuro próximo. No entanto, é crucial continuar verificando se os benefícios dessa união permanecem maiores que os possíveis pontos negativos à medida que o setor de aviação evolui.

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