Inovações sustentáveis de mineradora em Minnesota para proteger o meio ambiente

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Por João Silva
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Mina de cobre-níquel com símbolos de conservação ambiental.

São PauloNewRange, a empresa responsável por um projeto de mineração de cobre e níquel em Minnesota, está realizando diversos estudos para tornar o projeto mais eficiente e menos prejudicial ao meio ambiente. Eles estão investigando melhores maneiras de armazenar os resíduos da mineração, tratar a água, gerenciar o transporte e melhorar a produção. Esse esforço responde a desafios legais e preocupações de grupos ambientais sobre o risco potencial de drenagem ácida da mina.

Porta-voz da NewRange, Bruce Richardson, afirmou que a empresa está se esforçando para diminuir sua pegada de carbono e os gases de efeito estufa. Ele disse que, se os estudos indicarem um benefício ambiental global, será difícil criticar o projeto. Contudo, defensores do meio ambiente acreditam que a necessidade de novos estudos evidencia grandes problemas no planejamento atual da mina.

Grupos ambientalistas, como o Centro de Defesa Ambiental de Minnesota e os Amigos da Região Selvagem das Águas Limítrofes, estão extremamente preocupados. Eles acreditam que a mineração de minério contendo sulfetos no nordeste de Minnesota apresenta um grande risco para o meio ambiente. Essa atividade pode causar drenagem ácida de minas, que possivelmente contaminará fontes de água. Eles apontam que recentes decisões judiciais interrompendo o projeto demonstram que esses riscos são concretos.

Os quatro principais setores em análise são:

  • Armazenamento de Resíduos de Mineração: O plano atual de armazenar resíduos de mineração na bacia de rejeitos da LTV Steel está sendo reconsiderado. Alternativas incluem diferentes designs de barragens ou o uso de antigas cavas de minas de ferro para o armazenamento de resíduos.
  • Tratamento de Água: Embora o plano atual de tratamento de águas residuais cumpra os padrões estaduais, estudos adicionais irão explorar a possibilidade de aprimorar o tratamento da água para melhor proteger ecossistemas rio abaixo, como as áreas de cultivo de arroz selvagem.
  • Logística de Transporte: Outro estudo avaliará se um sistema de esteira transportadora para mover minério da mina para a planta de processamento poderia ser mais ecológico do que o uso de trens movidos a diesel.
  • Eficiência de Produção: Está sendo analisada a viabilidade de aumentar a produção diária de 32.000 toneladas para 40.000 toneladas, sem prolongar a vida útil da mina. Isso poderia levar a uma operação mais eficiente.

A NewRange afirma que os estudos estão em fase inicial e nenhuma decisão foi tomada. Eles garantem que quaisquer grandes mudanças passarão por revisões ambientais e obterão as permissões necessárias, com oportunidades para o público expressar suas opiniões.

O projeto já possuía todas as licenças estaduais e federais necessárias até 2018, mas decisões judiciais têm adiado sua execução para revisões adicionais. As licenças que requerem mais análises incluem a de descarte de água, a principal licença de mineração e uma licença de áreas úmidas do Corpo de Engenharia do Exército. Esses adiamentos evidenciam o quão complexo e controverso é o projeto.

“Nossos reguladores falharam em proteger os cidadãos, mesmo com problemas evidentes,” afirmou Chris Knopf, Diretor Executivo da Amigos da Área Selvagem das Águas Fronteiriças.

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