Novo método desvenda atividade genética no cérebro humano, auxiliando no tratamento da epilepsia

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Alex Morales
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Conexões neurais e cadeias de DNA em um cérebro vibrante.

São PauloPesquisadores do FutureNeuro e da RCSI University of Medicine and Health Sciences em Dublin, em colaboração com equipes internacionais, desenvolveram um novo método para entender melhor a atividade genética no cérebro humano vivo. Essa inovação utiliza técnicas não invasivas para estudar condições neurológicas como a epilepsia, o que pode melhorar significativamente os métodos de tratamento.

Título: Técnica Revolucionária para Estudo do Cérebro

Esta abordagem inovadora envolve:

  • Análise de RNA e DNA obtidos de eletrodos implantados no cérebro.
  • Conexão desses traços moleculares com registros elétricos cerebrais.
  • Criação de um "instantâneo" da atividade genética no cérebro vivo.

Eletrodos utilizados para detectar atividades epilépticas em pacientes agora têm novas funções. Eles auxiliam os cientistas a correlacionar determinadas atividades cerebrais à expressão genética. Essa técnica une informações moleculares a gravações elétricas para aprofundar o entendimento das redes de convulsão. O objetivo é aprimorar o mapeamento das áreas envolvidas em convulsões, podendo levar a cirurgias de epilepsia mais eficazes.

Muitas pessoas ao redor do mundo são afetadas pela epilepsia, e, para algumas, os medicamentos sozinhos não conseguem controlar as crises. Para esses casos, a cirurgia pode ser a melhor solução. O sucesso do procedimento cirúrgico depende de identificar com precisão as áreas do cérebro que causam as convulsões. Este novo método pode aprimorar esse processo de identificação e proporcionar melhores resultados.

As descobertas desta pesquisa são significativas não apenas para a epilepsia. Elas nos ajudam a entender a atividade genética no cérebro, o que pode ser útil para estudar outras doenças como o Alzheimer, Parkinson e esquizofrenia. Esse método pode nos permitir explorar mais profundamente essas doenças e criar melhores formas de diagnosticá-las e tratá-las.

Estudo Destaca Importância da Colaboração Internacional na Ciência do Cérebro

A pesquisa destaca a relevância da cooperação entre países para avançar na ciência do cérebro. Reúne conhecimentos de instituições como o Hospital Beaumont, a Clínica Blackrock e a Queen's University Belfast, além de parcerias internacionais com a Universidade do Sul da Dinamarca e o Instituto Dinamarquês de Estudos Avançados, sublinhando os benefícios do trabalho em equipe.

A Autoridade de Ensino Superior (HEA) e o FutureNeuro financiaram esta pesquisa relevante. Este estudo representa um avanço significativo na neurociência e pode resultar em melhores diagnósticos e tratamentos para indivíduos com distúrbios neurológicos.

O estudo é publicado aqui:

http://dx.doi.org/10.1172/jci.insight.184518

e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

Anuj Kumar Dwivedi, Arun Mahesh, Albert Sanfeliu, Julian Larkin, Rebecca A. Siwicki, Kieron J. Sweeney, Donncha F. O'Brien, Peter Widdess-Walsh, Simone Picelli, David C. Henshall, Vijay K. Tiwari. High-resolution multimodal profiling of human epileptic brain activity via explanted depth electrodes. JCI Insight, 2024; DOI: 10.1172/jci.insight.184518
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