Envios israelenses chegam ao Cairo para negociar cessar-fogo

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Por Chi Silva
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Bandeiras de Israel e do Egito com símbolos da paz

São PauloEquipe israelense vai ao Cairo para discutir cessar-fogo com Hamas

Uma equipe israelense foi ao Cairo na quarta-feira para continuar as negociações com o Hamas visando parar os confrontos. O grupo é composto por seis membros, cujas identidades não foram reveladas. As conversas buscam encerrar os conflitos e libertar cerca de 120 reféns mantidos pelo Hamas em Gaza.

Autoridades israelenses estão no Cairo para discutir um cessar-fogo com o Hamas. Estão abordando a possibilidade de interromper os combates e libertar reféns. Seis representantes israelenses participam das conversas, mas seus nomes permanecem em sigilo.

Mediadores internacionais estão tentando fazer com que ambos os lados concordem com um acordo gradual para cessar o conflito e ajudar a população em Gaza. As negociações enfrentaram dificuldades. No final de semana, Israel atingiu um importante líder militar do Hamas. Seu estado de saúde é desconhecido, mas o Hamas afirmou que as conversas continuam.

Ambos os lados estão sob intensa fiscalização, especialmente Israel. Dois tribunais internacionais acusaram Israel de crimes de guerra e genocídio, acusações que Israel nega. Em Gaza, mais de 38.600 pessoas morreram desde que o conflito se intensificou. O Ministério da Saúde de Gaza não diferencia combatentes de civis nos seus relatórios de vítimas.

Três autoridades aeroportuárias egípcias informaram que a delegação israelense chegou sem revelar suas identidades. Eles pediram para permanecer anônimos porque não têm permissão para falar com a mídia sobre a chegada.

Um incidente violento teve início em 7 de outubro, quando o Hamas atacou, matando cerca de 1.200 pessoas e capturando aproximadamente 250 reféns. Desde então, os ataques terrestres e aéreos de Israel impactaram significativamente Gaza.

Esforços humanitários são extremamente limitados. Restrições impostas por Israel, combates contínuos e a falta de ordem agravam a situação. A maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza vive em áreas superlotadas com barracas. Existe uma grande escassez de alimentos, e as pessoas temem que uma fome extrema esteja por vir.

Desde o ataque de 7 de outubro, Israel prendeu cerca de 4.000 palestinos. Relatórios oficiais mostram que aproximadamente 1.500 deles foram libertados após a confirmação de que não tinham ligação com o Hamas.

Os sentimentos das pessoas na região influenciam essas negociações. Os israelenses buscam garantias de segurança, enquanto os palestinos querem apoio e menos restrições. Ambas as partes precisam ceder e ceder para alcançar uma trégua duradoura.

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