CEO da Boeing David Calhoun é interrogado no Senado sobre segurança

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Por Chi Silva
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Avião Boeing 737 Max isolado com fita de segurança ao redor.

São PauloParlamentares dos EUA questionarão o CEO da Boeing, David Calhoun, sobre como a empresa está resolvendo seus problemas de fabricação. Famílias das vítimas de dois acidentes com o Boeing 737 Max estarão presentes. Esta será a primeira vez que Calhoun falará ao Congresso desde que um painel se desprendeu de um 737 Max durante um voo da Alaska Airlines em janeiro. Ninguém se feriu gravemente, mas o incidente levantou novas preocupações sobre a segurança.

A seguir estão os principais pontos do discurso de Calhoun:

  • A Boeing reduziu a produção para garantir a qualidade.
  • Os funcionários são incentivados a relatar preocupações de segurança.
  • As linhas de montagem pararam por um dia para discutir a segurança.
  • Um almirante reformado da Marinha foi nomeado para liderar uma revisão de qualidade.
  • Um plano de melhoria foi entregue à FAA no final do mês passado.

A Boeing continua enfrentando problemas, apesar de seus esforços. A FAA está investigando registros falsos de peças de titânio na cadeia de suprimentos da Boeing. As autoridades federais também estão analisando danos graves a um 737 Max da Southwest Airlines causados por um problema de controle durante o voo. Além disso, a Boeing não vendeu nenhum avião 737 Max nos últimos dois meses.

Blumenthal pediu que Calhoun testemunhasse após um denunciante alegar que havia problemas na fabricação que tornavam o 787 Dreamliner e o 777 inseguros. A Boeing afirmou que essas alegações não eram verdadeiras, explicando que seus testes e inspeções não encontraram problemas.

No final de março, Calhoun anunciou que se aposentaria no fim do ano, e o chefe da divisão de aviões comerciais da Boeing renunciou no mesmo dia.

O Departamento de Justiça descobriu que a Boeing violou um acordo de 2021 que os protegia de acusações de fraude. Um oficial afirmou que a Boeing não implementou as mudanças necessárias para evitar fraudes futuras. Os promotores têm até 7 de julho para decidir o que fazer a seguir.

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