Mergulhadores encontram avião Kaleva da 2ª Guerra Mundial com diplomata dos EUA

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Por João Silva
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Avião naufragado da Segunda Guerra Mundial é descoberto no Mar Báltico.

São PauloMergulhadores encontraram os destroços de um avião finlandês da Segunda Guerra Mundial que foi abatido por Moscou. O avião, chamado Kaleva, caiu em 14 de junho de 1940. Ele estava voando de Tallinn para Helsinque. Isso ocorreu três meses após a Finlândia assinar um tratado de paz com Moscou após a Guerra de Inverno. A descoberta foi feita por uma empresa de mergulho estoniana, a Tuukritoode OU.

Kaido Peremees, porta-voz da empresa, explicou o novo método de busca. Eles reiniciaram do princípio e aplicaram uma técnica diferente. O avião foi abatido por dois bombardeiros soviéticos DB-3 apenas 10 minutos após decolar do Aeroporto de Ulemiste em Tallinn.

Principais pontos sobre o avião Kaleva:

O avião modelo Junkers Ju 52, abatido em 14 de junho de 1940, transportava 227 quilos (500 libras) de correspondência diplomática. Entre os passageiros estava o diplomata americano Henry W. Antheil Jr. Este incidente marcou a primeira baixa americana na Segunda Guerra Mundial.

O historiador de aviação finlandês Carl-Fredrik Geust estudou este caso por muitos anos. Ele observou que era raro um avião de passageiros ser abatido durante períodos de paz. A Finlândia manteve os detalhes em segredo por muito tempo. Publicamente, disseram apenas que um acidente havia ocorrido sobre o Mar Báltico. Eles não queriam desagradar Moscou naquela época.

Esse evento foi significativo porque aconteceu poucos dias antes da União Soviética tomar os Estados Bálticos. A Estônia foi ocupada em 17 de junho de 1940. O voo do avião Kaleva foi o último a sair de Tallinn. Nessa época, os soviéticos já haviam começado a interromper o transporte ao redor da cidade.

O diplomata americano Henry W. Antheil Jr. estava a bordo do avião. Ele estava em uma missão rápida do governo para evacuar materiais diplomáticos sensíveis das missões dos EUA em Tallinn e Riga. A aeronave também transportava itens de dois mensageiros diplomáticos franceses, Paul Longuet e Frederic Marty.

Pescadores estonianos e um funcionário do farol avistaram um submarino soviético próximo ao local do acidente. O submarino recolheu destroços flutuantes, incluindo sacolas de documentos. Isso gerou algumas teorias da conspiração. Muitos acreditam que Moscou queria impedir que documentos sensíveis deixassem a Estônia. Geust afirmou que pode ter sido um erro dos pilotos soviéticos.

Os esforços de busca pelos restos do Kaleva têm continuado por mais de 30 anos desde que a Estônia recuperou sua independência. Até mesmo uma busca realizada em 2008 pela Marinha dos EUA, a pedido da Estônia, não conseguiu encontrar os destroços. O fundo do mar é difícil de explorar devido às suas formações rochosas, vales e colinas.

Um novo vídeo da empresa de Peremees mostra imagens nítidas do trem de pouso do Junkers Ju 52, um dos motores e partes das asas. O grupo tem certeza de que essas peças são do Kaleva. Jaakko Schildt, da Finnair, disse que o acidente foi um evento triste para a jovem companhia aérea, que na época se chamava Aero.

Eles encontraram os destroços, mas isso não traz de volta as pessoas que morreram. A empresa de Peremees agora fará imagens 3D dos pedaços. Eles conversarão com as autoridades estonianas sobre levantar alguns itens, possivelmente a carga do avião e os restos mortais.

Snyder, da Embaixada dos EUA em Tallinn, afirmou que Washington está acompanhando de perto os esforços. Eles estão prontos para discutir os desenvolvimentos com seus aliados finlandeses e estonianos. Há um memorial de pedra na ilha de Keri e uma placa comemorativa no antigo terminal do aeroporto de Malmi, em Helsinque.

Eu me interessei pela possibilidade de explorar a biodiversidade da floresta amazônica, mas reconheço que também preciso considerar os impactos ambientais e sociais dessa exploração. Enquanto avanço nesse projeto, é crucial manter um equilíbrio entre desenvolvimento sustentável e preservação dos recursos naturais, assegurando que as comunidades locais não sejam prejudicadas no processo.

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