Cúpula de emergência: Otan e Ucrânia enfrentam nova ameaça russa

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Chi Silva
- em
Local de lançamento de mísseis com fumaça e chamas visíveis.

São PauloUcrânia e OTAN estão realizando reuniões urgentes devido a um novo míssil russo chamado Oreshnik. O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirma que este míssil não pode ser interceptado pelos sistemas de defesa ocidentais. Autoridades ucranianas relatam que o míssil, que atingiu Dnipro, viajou a uma velocidade de Mach 11 e estava equipado com múltiplas ogivas não nucleares capazes de liberar bombas adicionais. Este acontecimento está gerando preocupações sobre a força militar e as intenções da Rússia.

O míssil Oreshnik levanta questões importantes que precisam ser resolvidas.

  • O potencial para causar impactos devastadores em alvos europeus.
  • As implicações estratégicas para a postura de defesa da OTAN.
  • O risco de uma escalada entre a Rússia e nações alinhadas à OTAN.

Putin destacou a novidade de uma arma, afirmando que a Rússia está na vanguarda do desenvolvimento armamentista e mencionando testes em situações de combate reais. Isso aumentou as preocupações de segurança para a Ucrânia e a Europa. O General Sergei Karakayev, um alto oficial militar russo, afirmou que o uso do Oreshnik em um ataque comum pode ter efeitos semelhantes aos de armas nucleares, sugerindo uma possível mudança na forma como o poder militar pode ser utilizado sem recorrer a bombas atômicas. Isso é especialmente preocupante porque a Rússia recentemente ajustou sua política nuclear para permitir um uso mais flexível de suas armas estratégicas.

Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que as ações da Rússia são uma resposta ao apoio militar ocidental à Ucrânia. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, sugeriu que o Ocidente, especialmente os Estados Unidos, está orientando a Ucrânia sobre como utilizar seus sistemas de mísseis.

Países europeus, como a República Tcheca, estão pedindo mais apoio na defesa aérea para a Ucrânia. O Ministro das Relações Exteriores tcheco, Jan Lipavský, criticou o ataque com mísseis em Dnipro, considerando-o uma séria escalada no conflito. Ele assegurou o apoio militar total de seu país à Ucrânia. Essa posição provavelmente influenciará as discussões da OTAN sobre o fortalecimento da defesa conjunta e o auxílio às necessidades de segurança da Ucrânia.

Ucrânia em Alerta Máximo: Kiev está reduzindo suas atividades devido à ameaça de novos ataques com mísseis. A inteligência ucraniana confirmou que o míssil foi lançado do campo de testes de Kapustin Yar, na Rússia, indicando uma ação militar planejada. A OTAN enfrenta o desafio de manter a paz e a segurança na Europa, equilibrando entre dissuasão e diplomacia, enquanto busca evitar uma escalada maior do conflito.

Guerra na Ucrânia: Últimas notícias

Compartilhar este artigo

Comentários (0)

Publicar um comentário