Estudo revela: gambá supera cervo em distância e sofre com frio extremo no inverno

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Por João Silva
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Gambá minúsculo caminhando por uma paisagem de inverno nevada.

São PauloPesquisa recente no Oregon revelou resultados surpreendentes sobre o gambá-marmorado ocidental. Em um estudo realizado na Cordilheira das Cascatas, descobriu-se que este pequeno animal viaja distâncias maiores do que os cervos. O gambá-marmorado ocidental é bastante sensível às mudanças climáticas, especialmente em invernos rigorosos. Essas descobertas são importantes, pois pequenos animais como este gambá estão em risco devido às alterações humanas em seus habitats naturais.

Gambás-Pintados do Oeste Superam Expectativas de Território e Se Adaptam a Desafios

O estudo revelou que os gambás-pintados do oeste percorrem grandes extensões de até 31 quilômetros quadrados, superando as expectativas e até mesmo o território de um cervo. Eles habitam florestas tanto antigas quanto jovens devido à disponibilidade de alimentos. O clima frio e a neve intensa dificultam a sobrevivência, como ocorreu no inverno de 2019. Apesar de pequenos, pesando de 450 a 900 gramas, esses gambás precisam se deslocar bastante em busca de comida, provavelmente por causa dos recursos limitados em suas regiões montanhosas. Diferente de muitos outros animais, os gambás não defendem seu território, e suas áreas frequentemente se sobrepõem a outras.

Estudo ressalta a importância de proteger áreas naturais intocadas. Gambás são vulneráveis ao frio intenso do inverno, tornando-se suscetíveis caso os padrões climáticos mudem. Quando a temperatura cai e a neve se acumula, essas criaturas precisam de mais energia para sobreviver, o que pode ameaçar sua sobrevivência.

Estudo examina a adaptação de gambás após incêndios florestais: A pesquisa foi realizada antes dos grandes incêndios atingirem a região, levantando questões sobre como os gambás se ajustam a ambientes pós-incêndio. Historicamente, os animais foram obrigados a mudar seus habitats e comportamentos devido aos incêndios. É crucial entender como os recentes incêndios impactaram esses gambás.

Os números do gambá-malhado-oriental caíram devido à perda de habitat e à falta de pesquisa. Problemas semelhantes podem ameaçar o gambá-malhado-ocidental, embora ele pareça estar bem no momento. Este estudo estabelece a base para futuros planos de conservação para ajudar a proteger esses e outros pequenos mamíferos.

O estudo é publicado aqui:

http://dx.doi.org/10.1002/ecs2.4981

e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

Marie I. Tosa, Damon B. Lesmeister, Taal Levi. Western spotted skunk spatial ecology in the temperate rainforests of the Pacific Northwest. Ecosphere, 2024; 15 (8) DOI: 10.1002/ecs2.4981
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