Protestos pró-Imran Khan: bloqueios digitais geram impacto no Paquistão
São PauloO acesso à internet no Paquistão está sendo restringido devido aos protestos planejados por apoiadores do ex-primeiro-ministro Imran Khan. O governo reduziu os serviços de internet móvel e controlou o acesso à capital, Islamabad. Os partidários de Khan, que usam ativamente redes sociais e aplicativos como WhatsApp, estão exigindo sua libertação. Essas restrições impactam não apenas a comunicação, mas também serviços essenciais que dependem da internet.
As medidas adotadas pelo governo incluem:
Título: Medidas Rigorosas de Controle e Restrição em Islamabad
Bloquear Islamabad usando contêineres de transporte, interromper estradas e rodovias principais que ligam a cidade a Punjab e Khyber Pakhtunkhwa, visar serviços VPN conforme relatado por grupos de defesa da internet e restringir as capacidades de compartilhamento de mídia no WhatsApp.
A situação política atual é complicada pela visita do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko. O governo está se concentrando em garantir a segurança da delegação visitante e em evitar conflitos com protestos planejados. Autoridades afirmam que não desligarão os serviços de telefonia inteiramente, mas estão restringindo apenas os dados móveis.
Essas restrições ultrapassam a política e impactam o cotidiano em Islamabad e nas áreas próximas. No passado, bloqueios semelhantes interromperam serviços bancários, de transporte por aplicativo e de entrega de comida, ressaltando a importância da conectividade móvel. O impacto maior sobre as atividades econômicas e as interações sociais é significativo, trazendo dificuldades para os moradores e empresas.
Algumas pessoas afirmam que limitar o acesso à internet interfere nos direitos de livre expressão e reunião. Organizações que defendem a liberdade na internet destacam que desligar a internet impede as pessoas de se manifestarem e pode prejudicar a economia do Paquistão. As plataformas digitais são essenciais, e as ações do governo podem afetar a forma como questões políticas e sociais futuras são tratadas. O governo alega que essas medidas são necessárias para a segurança, mas a rigidez dessas ações levanta dúvidas sobre como manter a ordem pública respeitando os direitos democráticos.
À medida que a situação no Paquistão evolui, há preocupação de que as restrições na comunicação possam prejudicar a confiança da população no governo. Grupos de direitos humanos e observadores internacionais acompanharão de perto a aplicação dessas limitações, com foco em manter um equilíbrio entre a segurança e os direitos e liberdades dos cidadãos.
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