Netanyahu promete resposta dura; EUA pedem cautela após ataque

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Por Ana Silva
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Tanques militares em alerta, tensão na fronteira aumentam.

São PauloAtaque israelense no sul do Líbano deixa mortos e feridos

Na manhã de segunda-feira, ataques israelenses atingiram uma motocicleta no sul do Líbano, próximo à fronteira, resultando na morte de duas pessoas e ferindo outras três, conforme informado pela mídia estatal libanesa. Esses ataques pareceram fazer parte das trocas diárias de tiros na fronteira e não foram uma resposta ao ataque de sábado pelo Hezbollah.

A seguir estão as últimas atualizações:

  • Ataques israelenses no Líbano deixam 2 mortos e 3 feridos.
  • Netanyahu promete uma retaliação "severa" contra o Hezbollah.
  • Protestos contra a visita de Netanyahu em Majdal Shams.
  • EUA trabalhando numa solução diplomática.
  • Tensões crescentes entre Israel e Hezbollah.

Milhares de pessoas compareceram ao funeral de Guevara Ibrahim, de 11 anos, uma das 12 vítimas do recente ataque. Em Majdal Shams, os enlutados caminharam juntos, demonstrando sua tristeza e revolta. Após a saída de Netanyahu, alguns manifestantes removeram a coroa de flores que os oficiais haviam colocado, mostrando que a comunidade está insatisfeita.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, visitou a cidade e declarou que o Hezbollah enfrentará consequências, sem fornecer detalhes adicionais. O exército israelense afirmou que o Hezbollah utilizou um foguete Falaq, de fabricação iraniana, no ataque.

O Conselho de Segurança Nacional dos EUA e Amos Hochstein, um conselheiro sênior do presidente Joe Biden, estão em conversações com autoridades de Israel e do Líbano para encontrar uma solução pacífica. Um diplomata libanês informou que Hochstein tem realizado muitas ligações para controlar a situação. Uma guerra em grande escala entre Israel e Hezbollah poderia causar enormes danos, já que o Hezbollah possui cerca de 150.000 foguetes, incluindo mísseis guiados com precisão.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, debateram sobre o aumento das tensões, concordando que um conflito maior prejudicaria a todos. O Hezbollah está sob pressão para evitar um novo confronto, devido aos danos causados na guerra de 2006 com Israel.

Os confrontos constantes e ações de vingança são prejudiciais e caras para ambos os lados. Em vez de recorrer a mais violência, deveriam buscar soluções pacíficas e duradouras. Os EUA e outros grupos internacionais podem contribuir para a estabilização da região, mas isso só será eficaz se houver compromisso contínuo e cooperação verdadeira.

O conflito contínuo mostra a necessidade de negociações de paz que abordem questões militares, políticas e sociais. Uma boa diplomacia pode salvar muitas vidas e interromper a escalada da violência.

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