Juiz mantém nova regra de vendas de armas de Biden
São PauloJuiz no Kansas não impõe bloqueio a nova regra de vendas de armas da administração Biden
Um juiz federal no Kansas decidiu não barrar uma nova regra de vendas de armas proposta pela administração Biden. Críticos afirmam que essa regra contraria a Segunda Emenda e que a administração não tem autoridade para aplicá-la. Eles também acreditam que a medida prejudicará as vendas de armas e reduzirá a arrecadação de impostos para os estados. Apesar dessas preocupações, o Juiz Distrital dos EUA, John C. Crouse, nomeado pelo ex-presidente Donald Trump, rejeitou essas alegações.
Crouse afirmou que o suposto prejuízo aos estados e colecionadores de armas era incerto. Ele duvidava que os demandantes tivessem um caso forte para processar. Essas dúvidas enfraqueceram suas chances de vencer a ação judicial.
Vinte estados estão processando: Kansas, Alabama, Alasca, Geórgia, Idaho, Indiana, Iowa, Kentucky, Montana, Missouri, Nebraska, New Hampshire, Dakota do Norte, Oklahoma, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Tennessee, Virgínia, Virgínia Ocidental e Wyoming.
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Phil Journey, um colecionador de armas e ex-senador estadual do Kansas, acredita que a regra e, possivelmente, a própria lei serão revogadas. Journey é atualmente juiz de um tribunal distrital em Wichita. O Procurador-Geral do Kansas, Kris Kobach, também acha que a regra será anulada eventualmente. Kobach diz que o caso pode se arrastar por muito tempo, a menos que o Presidente Trump seja reeleito e cancele a regra.
Uma decisão anterior do juiz distrital dos EUA, Matthew Kacsmaryk, nomeado por Trump, proibiu a aplicação da regra no Texas e para membros de quatro grupos, incluindo Gun Owners of America. No entanto, ele não bloqueou a aplicação em Louisiana, Mississippi e Utah, apesar de terem se juntado ao Texas no processo. A Flórida também entrou com uma ação judicial, mas ainda não houve uma decisão.
O Departamento de Justiça não comentou sobre a decisão do juiz Crouse. As ações judiciais envolviam o Procurador-Geral dos EUA, Merrick Garland, o DOJ e o diretor do ATF. A ação original foi apresentada no Arkansas, mas foi transferida para o Kansas após o juiz James Moody Jr. decidir que o Arkansas não tinha legitimidade para processar. O juiz Moody afirmou que o argumento de que o Arkansas poderia perder receitas fiscais não era forte o suficiente.
Esta decisão revela as persistentes batalhas jurídicas sobre o controle de armas nos Estados Unidos. Diferentes juízes têm tomado decisões variadas, indicando um longo e complexo processo legal pela frente. Mostra que os tribunais podem ter interpretações divergentes, mesmo entre juízes nomeados pelo mesmo presidente. Tanto defensores quanto opositores da medida provavelmente acompanharão de perto esses casos conforme avançam.
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