Imagens de abuso infantil geradas por IA exigem ação urgente
São PauloImagens de abuso infantil geradas por IA estão se tornando um problema sério, e as agências de aplicação da lei precisam se adaptar rapidamente para enfrentar esses novos desafios. O Departamento de Justiça deu um passo importante ao iniciar seu primeiro caso federal focado exclusivamente em imagens geradas por IA. Esse é um marco significativo, já que as crianças retratadas nessas imagens não são reais, mas virtuais. Muitos estados também estão se apressando para aprovar leis que abordem e impeçam a disseminação dessas imagens criadas ou alteradas digitalmente.
Principais preocupações impulsionam esses esforços incluem:
Dificultades para separar vítimas reais de virtuais, desviando recursos valiosos de investigações de casos reais de abuso infantil. O risco de imagens geradas por IA serem usadas para aliciar e explorar crianças. O impacto emocional e psicológico em crianças cujas imagens reais são alteradas para parecerem explícitas.
Título: Polícia enfrenta desafios com avanço da tecnologia
As forças de segurança enfrentam desafios para acompanhar a rápida evolução tecnológica. Eles lidam com dois problemas principais: impedir a disseminação de conteúdos prejudiciais e atualizar suas estratégias para não ficarem atrás das tecnologias utilizadas por criminosos. Existe uma preocupação em capturar e processar infratores, mas as leis aplicáveis ainda não foram modernizadas para cobrir novas tecnologias.
Modelos de IA de código aberto agravam o problema, pois podem ser alterados e utilizados por qualquer pessoa. Esses instrumentos são gratuitos e possibilitam a modificação de imagens de crianças, alimentando um mercado ilegal desse conteúdo na dark web. O perigo vai além das mudanças digitais; imagens criadas por IA fomentam uma cultura prejudicial, onde a exploração é propagada, afetando profundamente as vítimas.
Empresas de tecnologia como Google, OpenAI e Stability AI estão colaborando com organizações como a Thorn para combater a disseminação de imagens de abuso sexual infantil. Elas buscam tornar as futuras ferramentas de inteligência artificial mais seguras, incorporando recursos de segurança aprimorados. No entanto, alguns especialistas argumentam que essas medidas chegam tarde demais. Anteriormente, o foco principal era aumentar a velocidade das ferramentas de IA, e não a segurança, o que permitiu que ferramentas mais antigas gerassem imagens prejudiciais sem serem detectadas.
Enfrentamos novos problemas que exigem a colaboração conjunta de legisladores, empresas de tecnologia e forças de segurança. É crucial atualizar leis e tecnologias para lidar com essas questões e proteger as pessoas contra explorações, especialmente agora que imagens podem ser falsificadas com grande realismo.
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