A desastrosa campanha eleitoral de Rishi Sunak em apenas seis semanas

Por João Silva
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Placas de campanha conservadora quebradas com queda na porcentagem de votos.

São PauloRishi Sunak surpreendeu a todos ao anunciar uma eleição geral inesperadamente. Nem seu gabinete nem a maioria de sua equipe previam essa data. David Cameron, que estava prestes a viajar para a Albânia, teve que retornar rapidamente. A eleição foi marcada para 4 de julho, embora muitos acreditassem que ocorreria no outono.

Primeiros-ministros têm a prerrogativa de definir o momento das eleições, desde que ocorra até janeiro de 2025. Com a desvantagem nas pesquisas, Sunak desejava agir rapidamente para ganhar apoio. Ele não consultou todo o seu Gabinete, informando apenas aliados próximos como Oliver Dowden, Jeremy Hunt e sua equipe de campanha.

Pontos-chave sobre a preparação e as consequências:

  • O chefe de gabinete de Sunak informou aos assessores especiais que seus contratos seriam encerrados, a menos que se voluntariassem para a campanha.
  • O Partido Trabalhista já estava pronto para uma eleição, tendo atualizado seus planos continuamente.
  • Muitos assessores conservadores se sentiram pegos de surpresa e desmotivados.

Após o anúncio, os problemas começaram. As decisões de Sunak pareciam precipitadas. Ele faltou a eventos nacionais e lidou mal com algumas situações. A campanha teve dificuldades para se manter organizada e houve conflitos internos.

Problemas Internos na Equipe de Sunak Revelados

A situação se agravou devido ao processo de seleção dos candidatos. Um exemplo é o apresentador Iain Dale, sugerido para Tunbridge Wells. Apesar de ser um insider, comentários antigos contra os Conservadores e sua aversão por Tunbridge Wells vieram à tona, levando-o a se retirar em poucos dias. Isso evidenciou as dificuldades dentro da equipe de Sunak.

Algumas escolhas controversas de candidatos incluíram os assessores de Downing Street, Will Tanner e Declan Lyons. Em Basildon e Billericay, membros locais se opuseram à candidatura do presidente do partido, Richard Holden, o que afetou o andamento da campanha. Como resultado, os membros fizeram campanha em outras áreas em protesto, levando Holden a vencer sua cadeira por apenas 20 votos.

O Partido Trabalhista enfrentou alguns problemas, como a controvérsia sobre a possível remoção de Diane Abbott. Resolver essa questão demandou muito tempo e atenção da mídia. Apesar disso, a campanha do Trabalhista teve um andamento mais tranquilo do que a dos Conservadores.

Nigel Farage retorna à política e cria grande impacto. Inicialmente, afirmou que não se envolveria e que focaria em ajudar a campanha de Donald Trump nos EUA. No entanto, decidiu concorrer a uma vaga de MP em Clacton, tentando pela oitava vez. O retorno de Farage criou dificuldades para a campanha dos Conservadores.

A campanha Conservadora buscou conquistar eleitores indecisos com novas políticas, mirando apoiadores do partido de direita Reforma e criticando os planos do Trabalhismo. No entanto, o foco acabou sendo a participação de Farage.

A logística do CCHQ enfrentou sérias dificuldades. Em diversas regiões, não havia candidatos disponíveis, e as plataformas de campanha falharam em momentos críticos. Essa falta de preparo, juntamente com conflitos internos e erros, dificultou muito o trabalho deles.

Título envolvente: Campanha Trabalha Satisfatoriamente com Eleitores Conservadores

Parágrafo reescrito: A campanha do Partido Trabalhista foi mais bem organizada, focando em atrair eleitores que costumavam votar nos Conservadores. As pesquisas indicaram que a estratégia dos Trabalhistas foi eficaz, enquanto os Conservadores ainda enfrentavam dificuldades.

A decisão de Sunak de antecipar as eleições não saiu como planejado. Seu plano foi prejudicado por divergências dentro de sua equipe e falta de preparação. A escolha, feita por seus conselheiros mais próximos, resultou em uma campanha desorganizada que rapidamente desmoronou. O fracasso rápido da campanha dos Conservadores foi evidente para todos os envolvidos.

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