Aumento da violência em Gaza: confrontos intensos entre forças israelenses e militantes

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Por João Silva
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Fumaça e ruínas em cena de campo de batalha urbano em Gaza.

São PauloMoradores relatam:

  • Disparos de artilharia e tanques
  • Ataques aéreos
  • Violentos confrontos em andamento

O Ministério da Saúde de Gaza e a Defesa Civil administrada pelo Hamas afirmam que não conseguem acessar o norte de Gaza devido aos intensos combates. Nenhum dos dois relatou qualquer vítima até o momento.

Israel e Hamas estão próximos de acertar um cessar-fogo. Esse acordo interromperia os combates temporariamente e resultaria na libertação de muitos israelenses mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. As informações foram fornecidas por autoridades que preferiram não se identificar, pois não têm autorização para falar com a mídia.

Fadel Naeem, diretor do hospital Al-Ahli, relatou que pacientes e seus familiares saíram rapidamente do hospital, tomados pelo medo. Não houve ordens oficiais de evacuação na área ao redor do hospital. Ele afirmou que as pessoas deixaram o local porque temiam que algo ruim pudesse acontecer. Os pacientes que estavam gravemente doentes foram transferidos para outros hospitais no norte de Gaza.

Título: Operação Militar Israelense Alega Alvo de Militantes e Armas

O exército israelense afirmou ter iniciado a operação com base em relatórios de inteligência. Segundo eles, a área abrigava combatentes do Hamas e do grupo Jihad Islâmica. O exército também mencionou que o local contava com armas e salas para investigação e detenção. Ainda foi alegado que uma instalação da agência da ONU para refugiados palestinos estava sendo usada pelos militantes. No entanto, não apresentaram provas.

Mahmoud Bassal, porta-voz do Departamento de Defesa Civil vinculado ao Hamas, afirmou que os bairros de Tufah, Daraj e Shijaiyah estão inacessíveis devido aos intensos bombardeios israelenses. Shijaiyah continua sob ataque israelense iniciado no mês passado.

Pessoas continuam sendo forçadas a abandonar suas casas e estão com medo pela segurança. Muitos também estão preocupados com a falta de atendimento médico e com o aumento no número de civis feridos e mortos. A situação permanece tensa e incerta.

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