Grupo denuncia crimes de guerra do Hamas em ataques de outubro

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Por Alex Morales
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Prédios em chamas e ruas da cidade danificadas em Gaza

São PauloUm grupo global de direitos humanos descobriu que militantes liderados pelo Hamas cometeram crimes de guerra nos ataques de 7 de outubro. Human Rights Watch (HRW) divulgou um relatório de 230 páginas que se concentra apenas nos eventos desse dia. O relatório não abrange ações do Hamas ou de Israel nos conflitos posteriores em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 38.400 pessoas morreram devido às ofensivas terrestres e bombardeios israelenses desde o início da guerra. As estatísticas do ministério não diferenciam entre combatentes e civis.

Belkis Wille, diretora associada da HRW, relatou que os militantes cometeram crimes contra a humanidade, lançando um ataque em grande escala contra civis. Wille chegou a Israel poucos dias após os ataques e passou um mês pesquisando com uma equipe local. O grupo analisou ataques em:

  • 26 locais civis no sul de Israel
  • Kibutzim
  • Dois festivais de música
  • Uma festa na praia

Eles entrevistaram quase 100 sobreviventes, além de 50 especialistas e socorristas.

Hamas inicialmente afirmou que pessoas comuns de Gaza atravessaram a cerca por conta própria. Israel usou essa declaração para justificar ataques contra civis em Gaza. No entanto, a Human Rights Watch revelou que essa informação era falsa. A organização observou combatentes, alguns vestidos como civis, usando walkie-talkies e seguindo ordens, o que demonstrou que grupos armados coordenaram as ações.

Hamas respondeu ao relatório da HRW com um documento de nove páginas. Eles afirmaram que as Brigadas Qassam, e não o braço político do Hamas, eram responsáveis pelo ataque e que seus combatentes foram orientados a não atingir civis. No entanto, a HRW rejeitou essa alegação, afirmando que o assassinato e sequestro de civis foram planejados e organizados.

O Relatório destaca intencionalidade dos ataques militantes a civis. Esse detalhe é crucial para compreender a gravidade do conflito. Além disso, é necessário recordar a violência contínua em Gaza, onde mais de 38.400 pessoas perderam suas vidas desde o início da guerra. Isso ressalta a importância de registros precisos de vítimas civis e combatentes para futuras responsabilidades.

A investigação apresenta evidências claras de crimes de guerra, algo incomum. A pesquisa detalhada da Human Rights Watch ajuda a esclarecer o conflito complexo e responsabiliza os envolvidos. Esta revisão minuciosa reforça fortemente as alegações de crimes de guerra cometidos por militantes do Hamas.

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