Viagem de Orbán a Moscou une Europa em condenação

Por Alex Morales
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Bandeiras da UE com corrente quebrada ligada à bandeira russa

São PauloPrimeiro-ministro húngaro Viktor Orbán queria aproveitar a presidência da Hungria no Conselho da UE para unir a Europa. No entanto, sua recente visita ao presidente russo Vladimir Putin em Moscou gerou fortes críticas de líderes europeus.

Líderes europeus criticam ações de Orbán após visita a Kyiv

Líderes europeus manifestaram-se contra as ações de Orbán na quinta e sexta-feira. Isso ocorreu após sua visita a Kyiv, onde ele se reuniu com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy. Diversos líderes importantes expressaram suas opiniões.

Reações Cruciais:

  • Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel: “A presidência rotativa da UE não tem mandato para negociar com a Rússia em nome da UE. A Rússia é a agressora, a Ucrânia é a vítima. Nenhuma discussão sobre a Ucrânia pode ocorrer sem a Ucrânia presente.”
  • Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen: “O Primeiro-Ministro húngaro @PM_ViktorOrban está visitando Moscou: A política de apaziguamento não deterá Putin. Somente a unidade e determinação abrirão caminho para uma paz justa e duradoura na Ucrânia.”
  • Primeiro-Ministro da Polônia, Donald Tusk: “PM Orbán a caminho de Moscou: ‘Seremos uma ferramenta importante para dar o primeiro passo em direção à paz’. A questão é nas mãos de quem está essa ferramenta.”
  • Chanceler alemão, Olaf Scholz: “Viktor #Orbán está indo encontrar-se com Putin como Primeiro-Ministro da Hungria. O Conselho Europeu é representado em política externa por Charles Michel. A posição da UE é muito clara: condenamos a guerra de agressão russa. A Ucrânia pode contar com nosso apoio.”
  • Presidente da Lituânia, Gitanas Nausėda: “A decisão unilateral de @PM_ViktorOrban de ir a Moscou não representa de forma alguma a posição da #UE. Além disso, mina a credibilidade de @HU24EU. Se você realmente busca a paz, não aperta a mão de um ditador sanguinário, mas coloca todos os esforços em apoiar a #Ucrânia.”

Líderes europeus também estão preocupados. A primeira-ministra da Letônia, Evika Siliņa, afirmou que o encontro de Orbán com Putin é "totalmente inaceitável" e enfraquece os esforços para que a Ucrânia vença e alcance uma paz justa. Já a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, declarou que quando Orbán está em Moscou, ele não fala em nome da UE e de suas posições, acusando-o de causar confusão.

O primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, classificou a visita como preocupante e afirmou que Orbán não tinha autorização para falar em nome da União Europeia. Ulf Kristersson, primeiro-ministro da Suécia, criticou as ações de Orbán como imprudentes e pouco confiáveis, alegando que elas prejudicam a mensagem para outros países e desrespeitam a luta do povo ucraniano pela liberdade.

Primeiro-ministro tcheco Fiala enfatiza que Orbán não representa a UE em Moscou

O Primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, ressaltou que Viktor Orbán não fala em nome da União Europeia em sua visita a Moscou. Ele também afirmou que Putin é o agressor e expressou apoio à Ucrânia. A Primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, concordou, descrevendo a viagem de Orbán como muito preocupante e reiterando que ele não representa a UE.

O Ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que Viktor Orbán estava em Moscou como Primeiro-Ministro da Hungria e não como um representante da UE. Tajani comentou que o momento não era apropriado para visitar a Rússia. Ele destacou que a UE apoia a paz, mas não pretende ceder a Putin. Criticou o plano de Putin para acabar com a guerra, classificando-o como falso, e ressaltou a necessidade de continuar a apoiar a Ucrânia.

Líderes europeus se uniram para criticar a visita de Orbán, demonstrando seu apoio à Ucrânia e rejeição enfática às ações da Rússia.

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