Mistério da corona solar: teoria de aquecimento desmentida pela Parker Solar Probe

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Por Ana Silva
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Parker Solar Probe perto da escaldante coroa solar.

São PauloA Sonda Parker da NASA faz descoberta importante sobre a corona solar

A Sonda Parker da NASA fez uma descoberta importante sobre a coroa solar, a camada externa quente do sol. Cientistas vêm tentando entender por que a coroa é muito mais quente do que a superfície do sol. Um estudo liderado pela Universidade de Michigan, publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, descartou agora uma das possíveis explicações para esse fenômeno.

Principais Descobertas:

Resultados mais recentes revelam dados importantes sobre o comportamento do consumidor, destacando a crescente preferência por produtos ecológicos e sustentáveis. Além disso, a pesquisa indica um aumento considerável na adesão a tecnologias inovadoras, especialmente na área de automação residencial. Essas tendências refletem uma mudança significativa nas prioridades dos consumidores, com impacto potencial nas estratégias de mercado e desenvolvimento de produtos.

  • A coroa solar pode ser 200 vezes mais quente que sua superfície.
  • A sonda Parker Solar não detectou dobras em forma de S no campo magnético dentro da coroa.
  • Acreditava-se que essas dobras poderiam contribuir para o aquecimento da coroa solar.
  • Embora as dobras não estejam presentes na coroa, elas surgem perto do Sol no vento solar.
  • O objetivo da Sonda Solar Parker é descobrir por que a camada externa do sol é tão quente. A nave espacial possui instrumentos para medir a densidade, temperatura e movimento do plasma nessa camada. Inicialmente, os cientistas observaram várias mudanças bruscas no campo magnético do sol, chamadas de switchbacks. Essas mudanças alteram temporariamente a direção do campo magnético e armazenam muita energia magnética.

    Dados recentes das primeiras 14 viagens de Parker ao redor do sol mostram a ausência de reversões na corona, desmentindo a teoria de que essas reversões geradas na superfície solar seriam responsáveis pelo aquecimento da corona e pela aceleração do vento solar.

    Esta descoberta é crucial, pois redefine onde os pesquisadores irão buscar a causa do aquecimento da coroa solar. A Sonda Solar Parker não detectou reversões na coroa, sugerindo que essas mudanças podem se formar fora da coroa ou perder energia de uma maneira que não antecipávamos.

    Cientistas ainda estão tentando descobrir como as inversões magnéticas se formam. Alguns acreditam que a turbulência no vento solar muda a forma do campo magnético. Outros acham que as inversões surgem de interações na superfície do sol. Como não há inversões na corona, isso sugere que elas se formam no vento solar.

    Colisões Magnéticas no Sol Possivelmente Aquecem a Coroa Solar

    Colisões magnéticas na superfície do Sol podem contribuir para o aquecimento da coroa solar. Esses eventos geram ondas e correntes de plasma de alta velocidade que percorrem a atmosfera solar. As ondas podem se dissipar e aquecer a coroa antes de se transformarem em desvio no vento solar.

    As próximas missões da Parker Solar Probe coletarão mais dados, especialmente de locais mais próximos ao sol, com a próxima coleta importante de informações prevista para começar em 24 de dezembro de 2024. Essas missões ajudarão a testar teorias e poderão revelar mais sobre a origem dos switchbacks e seu papel potencial no aquecimento da corona.

    Pesquisadores estão entusiasmados com a análise dos novos dados. Estes resultados irão ampliar nosso entendimento sobre a física solar, a atmosfera do sol e seu impacto no nosso sistema solar.

    O estudo é publicado aqui:

    http://dx.doi.org/10.3847/2041-8213/ad60bc

    e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

    M. Akhavan-Tafti, S. L. Soni. In Situ Mechanisms are Necessary for Switchback Formation. The Astrophysical Journal Letters, 2024; 970 (2): L26 DOI: 10.3847/2041-8213/ad60bc
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