Hackers iranianos miram contas WhatsApp de equipes de Biden e Trump

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Por Alex Morales
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Ícone de cadeado sobre o logotipo do WhatsApp com a bandeira do Irã ao fundo

São PauloMeta revelou que hackers iranianos estão tentando acessar as contas do WhatsApp de funcionários ligados a Biden e Trump. A empresa notificou as autoridades e outras empresas de tecnologia para que fiquem em alerta, embora ainda não haja evidências de que alguma conta tenha sido invadida.

Nos últimos meses, houve um aumento significativo nas ameaças cibernéticas provenientes do Irã. Um relatório da equipe de inteligência da Google revelou que um grupo iraniano ligado à Guarda Revolucionária tentou hackear as contas de e-mail pessoais de cerca de doze pessoas associadas a Biden e Trump desde maio. Isso segue uma investigação da Microsoft que detectou possíveis atividades cibernéticas iranianas visando a eleição presidencial de 2024.

Principais motivações por trás da postura cibernética agressiva do Irã incluem:

  • Confundir e polarizar eleitores para minar a confiança na democracia dos EUA
  • Enfraquecer o apoio a Israel
  • Opor-se a candidatos desfavoráveis aos interesses iranianos

As atividades cibernéticas do Irã têm impactos políticos mais amplos. A inteligência dos EUA afirma que o Irã apoia secretamente os protestos americanos contra as ações de Israel em Gaza. Eles fazem isso fingindo ser ativistas online, incentivando protestos em universidades e financiando diversos grupos.

Atividades cibernéticas do Irã aumentam após ações da administração Trump

O aumento das atividades cibernéticas do Irã começou após ações da administração Trump. Essa administração encerrou o acordo nuclear, restabeleceu sanções e ordenou a morte do General Qassem Soleimani. Estas ações elevaram as tensões entre os EUA e o Irã. Como resposta, o Irã prometeu vingança, que agora inclui ataques cibernéticos avançados.

O aumento das atividades cibernéticas é relevante por diversas razões. Em primeiro lugar, demonstra que conflitos internacionais estão cada vez mais ocorrendo online. Em segundo lugar, destaca que as ferramentas digitais usadas por trabalhadores políticos são frágeis e suscetíveis a espionagem ou disseminação de informações falsas. Por fim, revela como nações tentam, de forma secreta, influenciar a política em outros países.

À medida que a situação evolui, podemos esperar uma maior cooperação entre empresas de tecnologia, governos e especialistas em segurança para enfrentar esses perigos. Compartilhar informações abertamente, como fez o Meta, é uma boa maneira de reduzir riscos. No entanto, é fundamental manter-se atento e utilizar métodos avançados de cibersegurança para proteger canais de comunicação importantes.

Pessoas com perfis de alto risco devem reforçar sua segurança online. Isso inclui verificar contatos desconhecidos, usar aplicativos de mensagens criptografadas e atualizar frequentemente as configurações de segurança. Com o crescimento das ameaças digitais, essas ações são imprescindíveis.

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