Zoo finlandês enfrenta crise e devolve pandas à China

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Por Bia Chacu
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Pandas no recinto com placa do zoológico finlandês.

São PauloZoológico de Ähtäri na Finlândia devolve pandas gigantes à China devido a dificuldades financeiras. A expectativa era que os pandas atraíssem mais visitantes após o acordo de empréstimo de 15 anos firmado entre Helsinque e Pequim em abril de 2017. Porém, desde que Lumi e Pyry chegaram em janeiro de 2018, o projeto se mostrou financeiramente inviável.

O zoológico gastava cerca de 1,5 milhões de euros por ano para cuidar dos pandas. Esse valor incluía uma taxa paga à China e o custo de importar bambu da Holanda, já que o clima da Finlândia não é adequado para o cultivo de bambu. Além disso, o zoológico investiu aproximadamente 8 milhões de euros na construção de uma Casa dos Pandas especial, com a esperança de atrair mais visitantes. No entanto, o aumento no turismo não foi tão significativo quanto esperavam.

Razões por trás das dificuldades financeiras do Zoológico de Ähtäri:

  • Queda no número de visitantes, mesmo com a atração dos pandas
  • Aumento dos custos de manutenção e endividamento
  • Mudanças econômicas que impactam o turismo na região

Para tentar resolver os problemas financeiros, o zoológico solicitou doações a empresas chinesas na Finlândia, mas não conseguiu superar as dificuldades. Os pandas ficarão em quarentena por um mês, em outubro, antes de retornarem à China.

Impactos Econômicos e Culturais

Retorno dos Pandas destaca desafios financeiros para zoológicos pequenos

O retorno dos pandas realça a dificuldade enfrentada por pequenas localidades em manter acordos custosos com outros países. O Zoo de Ähtäri, conhecido principalmente por exibir animais locais como ursos e linces, enfrentou desafios com os altos custos de manutenção de animais exóticos, enquanto tentava manter o interesse do público em suas atrações habituais. O acordo original visava melhorar as relações entre Finlândia e China, como parte do esforço chinês para fortalecer vínculos com países ocidentais através dos pandas.

Empresas finlandesas enfrentam desafios econômicos, e os zoológicos também sentem o impacto das mudanças econômicas globais, variações no turismo e na forma como as pessoas gastam seu dinheiro. A Finlândia foi um dos primeiros países ocidentais a estabelecer relações diplomáticas com a China em 1950. O retorno dos pandas pode indicar um foco em parcerias sustentáveis em vez de ações simbólicas caras.

O zoológico está buscando ser mais sustentável ao concentrar-se em animais locais e atrações que geram receita e são significativas para a cultura. Os zoológicos na Finlândia estão repensando suas operações, e a situação dos pand

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