Protótipo de reator pode revolucionar porta-aviões na China

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Por Alex Morales
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Porta-aviões futurista com design avançado de reator nuclear.

São PauloChina está desenvolvendo um protótipo de reator nuclear para um futuro porta-aviões, demonstrando seu empenho em fortalecer o poder naval e atuar de forma mais eficiente no mar. Atualmente, apenas os Estados Unidos e a França possuem porta-aviões movidos a energia nuclear, o que lhes confere uma vantagem estratégica com maior alcance operacional e resistência. A propulsão nuclear para esses navios permite que as marinhas naveguem longas distâncias sem a necessidade frequente de reabastecimento, reduzindo desafios logísticos e possibilitando o carregamento de mais combustível e armamentos para suas aeronaves.

Especialistas do Instituto Middlebury analisaram o avanço da China no desenvolvimento de novas tecnologias. Para isso, utilizaram diversas fontes, incluindo imagens de satélite, documentos de compra e relatórios ambientais. Descobriram uma nova instalação na Base 909 em Leshan, Sichuan, sob a liderança do Instituto de Energia Nuclear da China. O Instituto 701, conhecido por sua atuação na construção de porta-aviões, também está envolvido, sugerindo um propósito militar para este protótipo de reator.

Principais razões pelas quais os porta-aviões movidos a energia nuclear são essenciais incluem: eles permitem operações prolongadas sem a necessidade de reabastecimento; oferecem mais espaço para armas e combustível para aeronaves, aumentando sua capacidade operacional; e fornecem energia suficiente para suportar sistemas avançados a bordo.

China está aprimorando sua tecnologia nuclear para dar suporte aos seus planos de modernizar a marinha. O país quer expandir e melhorar sua frota, passando de uma defesa em águas próximas para operações em escala global. As atualizações recentes em sua frota, como o novo porta-aviões Tipo 003 Fujian, ressaltam essa mudança.

China pode utilizar tecnologia nuclear em seus porta-aviões, o que poderia alterar o equilíbrio do poder marítimo. Isso permitiria que a marinha chinesa operasse mais longe de seu território, ampliando seu alcance e força globais. O Departamento de Defesa dos EUA está preocupado devido às tensões contínuas na região do Indo-Pacífico. Embora a China afirme que seu crescimento é pacífico, uma marinha robusta com porta-aviões movidos a energia nuclear sugere uma postura mais assertiva.

Essas transformações apresentam desafios e oportunidades: desafios para a segurança e estabilidade dos mares e oportunidades para que a China se estabeleça como uma potência marítima global.

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