Líderes europeus aliviados, mas cautelosos após eleição na França
São PauloLíderes europeus sentem alívio e preocupação com resultado das eleições na França
Após o primeiro turno das eleições francesas, Scholz estava preocupado que o partido Reunião Nacional pudesse prejudicar as relações franco-alemãs. No entanto, sentiu-se aliviado depois do segundo turno quando uma coalizão de esquerda conquistou a maioria das cadeiras no parlamento.
O primeiro-ministro polonês Donald Tusk expressou sua alegria no X dizendo que em Paris as pessoas estão animadas, em Moscou estão descontentes e em Kiev sentem alívio. Isso é suficiente para deixar as pessoas em Varsóvia felizes.
Os resultados finais na França revelam:
- O bloco de esquerda conquistou o maior número de cadeiras.
- A aliança centrista de Macron ficou em segundo lugar.
- A extrema direita aumentou suas cadeiras, mas não alcançou as expectativas.
Muitas pessoas votaram no domingo. A aliança de Macron ficou em segundo lugar, e a extrema direita teve grandes avanços, mas não venceu.
Diversos países da União Europeia, como a Itália, a Holanda e a Suécia, têm optado por partidos de direita que criticam a UE. Essas legendas propõem soluções nacionais para problemas europeus, como a inflação, a migração e o conflito na Ucrânia.
Ronja Kempin, especialista em relações franco-alemãs, afirmou que a posição enfraquecida de Macron pode impactar toda a Europa. Ela explicou que a Alemanha precisará se adaptar às mudanças na França, onde o presidente agora deve prestar mais atenção à maioria no parlamento.
Apesar desses desafios, Macron ainda mantém o controle sobre a política externa, assuntos europeus e defesa, conforme a Constituição Francesa. Ele é presidente até 2027 e afirmou que não sairá antes disso.
O futuro político da França é incerto, com a extrema direita e a extrema esquerda ganhando força. Mesmo assim, a Europa está atenta e espera por estabilidade e cooperação contínua entre França e Alemanha.
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