Agricultura de milho aumenta umidade do Meio-Oeste com clima extremo
São PauloO suor do milho está tornando o Meio-Oeste mais úmido, agravado pelas mudanças climáticas e pela agricultura em larga escala. O milho, uma cultura essencial, se refresca através da evapotranspiração. Nesse processo, as plantas absorvem água do solo, usam parte para o crescimento e liberam o restante no ar como vapor. Isso aumenta a umidade na atmosfera, elevando a umidade.
A umidade está aumentando devido a diversos fatores.
- Temperaturas em alta e noites mais quentes devido às mudanças climáticas
- Expansão das áreas agrícolas dedicadas ao cultivo de milho para atender à demanda de etanol
- Condições de cultivo alteradas permitindo a plantação de milho mais ao norte
Devido a políticas que incentivam a energia renovável, os agricultores estão cultivando mais milho para atender à demanda por biocombustíveis. Atualmente, mais de 40% do milho dos EUA é destinado à produção de etanol. Com o aquecimento global, há mais umidade no ar, fazendo com que os campos de milho liberem mais água. O Meio-Oeste, que cultiva a maior quantidade de milho, é a região mais afetada.
Esse efeito não se limita ao milho. Outras culturas como a soja também contribuem para a umidade do ar, especialmente em agosto, quando o milho já liberou a maior parte da água em julho. No entanto, o milho tem um impacto significativo devido às grandes quantidades cultivadas e seu ciclo de crescimento específico.
Compreender os efeitos das mudanças climáticas no suor do milho ainda está em evolução. Fatores como precipitação, tipos de milho e práticas agrícolas desempenham um papel importante. Por exemplo, alterações na quantidade de chuva podem afetar o consumo de água pelo milho. Além disso, o desenvolvimento de variedades de milho resistentes à seca pode ajudar a controlar o excesso de umidade.
Maior Umidade Afeta Agricultura e Qualidade do Ar
O aumento da umidade traz efeitos significativos. Ele pode agravar ondas de calor e reduzir a qualidade do ar. Agricultores enfrentam dificuldades para se ajustar às novas condições climáticas e atender às demandas do mercado. Ferramentas e pesquisas de organizações como o Centro de Clima do Meio-Oeste do USDA auxiliam os agricultores a enfrentar esses desafios.
Umidade aumenta no Meio-Oeste devido à "transpiração do milho," uma combinação de mudanças climáticas, métodos agrícolas e demandas do mercado de biocombustíveis. Os cientistas ainda estão analisando o impacto completo, mas já percebemos efeitos significativos. Para enfrentar esse problema, é crucial compreender tanto os aspectos ambientais quanto os econômicos.
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