China usa fake news para expandir sua influência

Tempo de leitura: 2 minutos
Por Bia Chacu
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Rede de sites de notícias com sobreposição da bandeira chinesa.

São PauloChina está adotando uma estratégia astuta para expandir sua influência global ao disseminar notícias falsas e mídia alterada. Um grupo de sites se passa por fontes confiáveis de notícias, porém na verdade compartilham histórias que favorecem as visões do governo chinês. Essas páginas frequentemente imitam marcas populares de mídia, dando a impressão de serem autênticas. As narrativas são claramente pró-China e muitos dos jornalistas mencionados são fictícios ou possuem perfis criados por inteligência artificial.

Especialistas em segurança identificaram mais de 1.200 sites que divulgam conteúdos de mídias controladas pelo governo chinês ou russo. Normalmente, esses sites:

  • Reproduzem a aparência e os nomes dos veículos de imprensa tradicionais.
  • Miram públicos específicos que são suscetíveis a influências.
  • Escondem os verdadeiros proprietários para confundir sobre suas origens reais.

Ao contrário da Rússia, que se envolve diretamente em eleições estrangeiras, a China compartilha cuidadosamente informações positivas sobre si mesma. Isso facilita sua influência sutil sobre as pessoas, muitas vezes sem que elas percebam. Dados mostram que uma grande quantidade de conteúdo sobre as eleições nos EUA veio de mídias chinesas ou russas, evidenciando a eficácia dessas táticas.

China está procurando expandir sua influência de maneiras que vão além do ambiente online. Está colaborando com mídias estrangeiras e estabelecendo centros internacionais de comunicação. Esses esforços fazem parte do plano da China de contar histórias que melhorem sua imagem global. Além disso, a China está focada em novas tecnologias, como inteligência artificial e computação quântica. O objetivo é se tornar uma liderança nessas áreas e compartilhar narrativas positivas sobre si mesma.

China frequentemente utiliza identidades falsas como uma de suas táticas. Personagens como Yi Fan e Wilson Edwards parecem apoiar as mensagens chinesas, mas investigações revelam que essas identidades não são verdadeiras. Essa estratégia demonstra a disposição da China em criar narrativas falsas para alcançar seus objetivos.

EUA toma medidas contra a desinformação da China

Os Estados Unidos estão agindo contra a disseminação de desinformação pela China. Novas leis estão sendo planejadas para combater essas táticas, e há discussões sobre o financiamento necessário para esse esforço. A principal preocupação é se os EUA serão capazes de desafiar eficazmente as tentativas da China de espalhar histórias falsas e manter sua influência global.

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