Píer de ajuda dos EUA em Gaza será desmontado
São PauloO Exército dos EUA construiu um píer em maio para entregar ajuda a Gaza, mas devido ao mau tempo e a questões de segurança, ele será desmontado. A estrutura enfrentou uma série de dificuldades, incluindo clima severo e conflitos constantes. Embora tivesse como objetivo oferecer ajuda temporária, críticos afirmam que a iniciativa não atendeu às expectativas e custou US$ 230 milhões.
Pontos Principais:
- O corredor de Ashdod agora é considerado mais sustentável.
- Mais de um milhão de libras de ajuda já foram enviadas por Ashdod.
- Cinco milhões de libras de ajuda aguardam trânsito em Chipre.
General Michael Cooper anunciou um novo foco na rota de Ashdod, afirmando que ela entregará milhões de libras de ajuda a Gaza. Organizações humanitárias e autoridades da USAID estão confiantes nessa rota, apesar das dificuldades na distribuição de ajuda devido à situação em Gaza.
Presidente Joe Biden mencionou o projeto do cais no seu discurso sobre o Estado da União em março. No entanto, ele posteriormente expressou insatisfação com os problemas do projeto. Destinado a ajudar durante uma crise de fome, o projeto foi considerado um desperdício de tempo e dinheiro por grupos de ajuda humanitária. Além disso, esses grupos estavam receosos de utilizar o cais devido ao conflito contínuo que colocava seus trabalhadores em risco.
Desafios do Projeto do Píer:
- Operação limitada devido a preocupações climáticas e de segurança.
- Grupos de ajuda hesitantes em atuar por causa dos riscos envolvidos.
- Mais de 278 trabalhadores humanitários mortos durante o conflito.
O cais ficou em operação por menos de 25 dias. Durante esse período, os soldados norte-americanos frequentemente precisavam interromper o trabalho devido ao mau tempo. Eles viviam em barcos próximos à costa de Gaza e trabalhavam arduamente todos os dias para manter o cais funcionando.
O Pentágono e o Exército dos EUA se esforçaram para manter o píer funcional, mas precisaram repará-lo e movê-lo com frequência. A cooperação com as tropas israelenses foi essencial, pois o pessoal dos EUA não tinha permissão para entrar em Gaza. Apesar desses esforços, o píer forneceu ajuda suficiente apenas para 450.000 pessoas durante um mês.
Operações militares israelenses na região tornaram perigoso o trabalho das organizações de ajuda humanitária, levando a ONU a suspender a entrega de suprimentos após uma incursão militar no início de junho. As entregas do Programa Mundial de Alimentos foram temporariamente interrompidas e ainda não foram retomadas.
Grupos humanitários afirmaram que o píer era uma perda de tempo em comparação com rotas terrestres mais eficazes. Eles acreditavam que pressionar Israel a abrir mais passagens seria mais eficiente. Embora as travessias terrestres sejam mais úteis, inspeções e ataques as tornam muito menos eficazes.
No futuro, organizações humanitárias e o governo israelense poderão colaborar de forma mais eficaz. Estão em andamento planos para um novo Cais 28 no porto de Ashdod em Israel, embora os detalhes de como funcionará ainda não tenham sido divulgados.
As ações dos EUA, embora não perfeitas, contribuíram para a viabilização de futuras entregas de ajuda através de Ashdod. Colaborar com as forças militares israelenses facilitou as operações, e líderes de ajuda acreditam que isso beneficiará toda a Gaza.
Esta notícia ilustra a dificuldade e o risco de entregar ajuda em áreas de conflito. Condições climáticas adversas e problemas de segurança podem atrapalhar até mesmo os planos mais bem elaborados. Utilizar rotas terrestres por Ashdod pode ser uma opção mais viável, mas ainda assim existem obstáculos.
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