Nova estratégia migratória da UE enfrenta atrasos após cúpula de líderes

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Por Chi Silva
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Mapa da UE com áreas de fronteira problemáticas destacadas.

São PauloLíderes da União Europeia enfrentam desafios crescentes com um novo plano de migração. Com as eleições se aproximando, a pressão política está aumentando, e os países estão adotando medidas anteriormente vistas como extremas. Ações recentes evidenciam essas mudanças, incluindo controles rígidos nas fronteiras e a prática controversa de tratar solicitações de asilo em outras nações.

Os principais elementos desta nova estratégia incluem:

  • Triagem e processamento de migrantes para determinar a elegibilidade ao asilo.
  • Procedimentos de deportação para indivíduos que não têm permissão para permanecer.
  • Mecanismos de distribuição de responsabilidade entre os países da UE.
  • Terceirização do processamento de pedidos de asilo, como destaca o acordo da Itália com a Albânia.

Esses passos evidenciam um forte desejo de melhor gerenciar a migração, com foco na segurança do país e nas fronteiras. No entanto, esse controle gerou discordâncias dentro da UE. Polônia e Hungria se opuseram ao plano de dividir a responsabilidade pela migração, dificultando a cooperação dentro do bloco. Essas tensões estão se intensificando com o crescimento de grupos de extrema-direita nas eleições e em outras pesquisas na UE.

Alemanha intensificou os controles fronteiriços, enquanto a Itália passou a processar pedidos de asilo fora de seu território. Este movimento reflete uma tendência na UE de gerir a migração além de suas fronteiras. O acordo entre Itália e Albânia gera controvérsias, pois implica em tratar os pedidos de asilo fora da UE, criando barreiras para o controle da migração.

Polônia deseja interromper a concessão de asilo, pois acredita que países vizinhos como Belarus e Rússia estão tentando criar problemas. Embora essa decisão tenha sido criticada por grupos de direitos humanos, alguns líderes europeus compreendem as preocupações de segurança da Polônia.

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enfatiza a necessidade de uma ação rápida sobre o plano, destacando sua importância para a estabilidade. Em suas cartas aos líderes da UE, ela sublinha a urgência de agir de imediato e sugere que algumas partes do plano estejam prontas muito antes do ano-alvo de 2026. No entanto, divergências políticas e o crescimento de ideais extremistas de direita podem dificultar o progresso rápido e unificado.

UE enfrenta desafio migratório: nova abordagem deixa incertezas sobre segurança e direitos humanos

A União Europeia está lidando com uma situação complicada no gerenciamento da migração. A estratégia agora envolve controles mais rígidos e o processamento de migrantes fora de suas fronteiras, afastando-se do enfoque anterior em direitos humanos e fronteiras abertas. Ainda não está claro se essa nova abordagem conseguirá equilibrar a segurança e as responsabilidades humanitárias.

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