Senado aprova nova lei para proteção online de crianças
São PauloO Senado votará em um projeto de lei para proteger crianças de conteúdos prejudiciais na internet. Essa iniciativa importante quer que as empresas de tecnologia sejam mais responsáveis por manter os jovens usuários seguros.
O projeto de lei exige que as empresas:
- Reduzir danos online, como bullying, violência e conteúdos suicidas.
- Oferecer opções para menores protegerem seus dados.
- Desativar recursos viciantes e permitir a desativação de recomendações personalizadas.
- Restringir a comunicação com menores e limitar recursos como a reprodução automática de vídeos.
Senadores Richard Blumenthal e Marsha Blackburn estão desenvolvendo uma nova lei para tornar as redes sociais mais seguras para crianças. A proposta busca garantir que estas plataformas sejam seguras desde o início. Eles estão procurando equilibrar a responsabilização das empresas com a proteção da liberdade de expressão. Isso significa que não querem regular excessivamente o que os usuários postam para evitar problemas com a Primeira Emenda e questões legais.
Críticos temem que o projeto de lei possa restringir o acesso a informações importantes sobre temas LGBTQ+ ou direitos reprodutivos. No entanto, o projeto foi alterado para abordar essas preocupações e agora conta com o apoio dos principais grupos LGBTQ+. Além disso, ele atualiza as leis de privacidade infantil, aumentando a idade de proteção de menores de 13 para 17 anos. O projeto também proíbe anúncios direcionados a adolescentes e permite que menores excluam suas informações pessoais.
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Empresas tecnológicas têm opiniões divergentes sobre o projeto de lei. Microsoft, X (anteriormente Twitter), e Snap o apoiam. A Meta, que controla o Facebook e o Instagram, ainda não se decidiu. A Snap afirmou que está comprometida em manter os jovens seguros em sua plataforma.
O projeto de lei conta com amplo apoio, evidenciado por uma votação de 86-1 no Senado. Isso pode incentivar a Câmara a agir. O presidente da Câmara, Mike Johnson, R-La., planeja revisar o projeto e buscar um consenso sobre ele.
Uma nova lei está sendo criada devido à preocupação das pessoas com o impacto das empresas de tecnologia na vida dos jovens usuários. Problemas como cyberbullying, desafios perigosos na internet e abuso online têm gerado alerta. Pais de crianças afetadas apoiam a lei. Maurine Molak, cujo filho tirou a própria vida após ser intimidado online, acredita fortemente que a lei poderá salvar vidas.
O projeto de lei visa tornar a internet mais segura para as crianças. Ele busca reduzir conteúdos prejudiciais e responsabilizar as empresas de redes sociais. O objetivo principal é colocar o bem-estar das crianças em primeiro lugar, acima dos interesses das grandes empresas de tecnologia. Os legisladores devem equilibrar segurança e liberdade de expressão, mas mudanças são claramente necessárias. Isso pode estabelecer um novo padrão para a segurança online infantil.
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