Blinken negocia no Oriente Médio sem visitar Israel

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Por João Silva
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Paisagem desértica com edifícios de reunião diplomática ao fundo.

São PauloSecretário de Estado dos EUA retorna ao Oriente Médio sem visita a Israel

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está voltando ao Oriente Médio, mas, ao contrário de suas visitas anteriores, ele não fará uma parada em Israel. O Presidente Joe Biden e sua equipe passaram meses buscando um cessar-fogo entre Israel e Hamas, mas agora estão optando por negociações mais discretas. Eles estão trabalhando em um acordo de cessar-fogo de seis semanas que inclui a troca de reféns e prisioneiros.

Pontos principais na estratégia revisada dos EUA incluem:

  • Colaborar de perto com Egito e Catar em esforços de mediação.
  • Elaborar uma proposta final para apresentar tanto a Israel quanto ao Hamas.
  • Evitar a divulgação pública dos detalhes das negociações para aumentar as chances de sucesso.

A administração Biden está contando com o apoio do Egito nos esforços de paz e decidiu conceder ao país toda a sua ajuda militar de US$ 1,3 bilhão, apesar das preocupações no Congresso sobre os direitos humanos no Egito. Esse movimento faz parte de um plano maior para manter a estabilidade na região e utilizar a influência egípcia para ajudar a controlar Gaza.

A situação na fronteira norte de Israel está ficando tensa e pode levar a um conflito maior. O Hezbollah, um grupo militar poderoso apoiado pelo Irã, tem enfrentado Israel de forma intermitente. Ambos os lados sugeriram que poderiam intensificar o confronto se a situação piorar. O enviado dos EUA, Amos Hochstein, está trabalhando com urgência para resolver a questão através da diplomacia. Ele está conversando com líderes israelenses sobre os perigos de um conflito maior com o Hezbollah e a importância de encontrar uma solução pacífica.

Egito e Hamas recusaram o pedido de Israel para colocar soldados no corredor da Filadélfia, o que continua sendo um grande obstáculo nas negociações. Os EUA seguem pressionando por uma solução pacífica, mesmo com o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmando que uma ação militar pode ser a única maneira de trazer calma à fronteira norte do país.

Dinâmicas complexas desafiam construção da paz na região:

  • A possibilidade de um cessar-fogo de seis semanas pode romper o impasse atual.
  • Funcionários dos EUA, Catar e Egito trabalham para definir os detalhes da proposta.
  • Há uma tensão significativa em relação às ações militares que podem desestabilizar ainda mais a área.
  • Os EUA equilibram suas estratégias diplomáticas enquanto procuram prevenir novas violências.

Hamas realizou ataques em 7 de outubro, resultando em numerosas mortes e sequestros. Isso tornou as negociações muito mais difíceis. Apesar da situação delicada e das perdas significativas, a comunidade internacional permanece determinada a buscar uma solução pacífica para o conflito.

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