Campanha de desinformação russa mira Walz, alerta oficial de inteligência.
São PauloAdversários estrangeiros estão cada vez mais recorrendo a informações falsas para influenciar a política dos EUA. Um vídeo que acusa falsamente um candidato chamado Walz de má conduta sexual no passado foi desmascarado como desinformação russa. Especialistas da Microsoft e da NewsGuard descobriram que o vídeo era falso e usou métodos enganosos para criar desconfiança durante a época eleitoral.
Campanhas de desinformação estão se tornando mais sofisticadas com o uso de novas tecnologias, como a inteligência artificial. Isso dificulta a identificação de informações falsas e torna mais desafiador proteger sistemas democráticos. Embora ainda não confirmado por autoridades federais, o uso de conteúdo gerado por IA representa um novo nível de manipulação da informação.
Países estrangeiros estão tentando influenciar de maneiras que vão além das eleições.
- Rússia: Foco principal nas campanhas do Partido Democrata.
- China: Atuando em corridas eleitorais locais e gerando insatisfação com o sistema democrático.
- Irã: Mirando em Donald Trump, candidato republicano, com desinformação e ataques cibernéticos.
Campanhas desse tipo buscam explorar e ampliar as divisões já existentes nos EUA, criando um clima de desconfiança e incerteza. Ao direcionar seus esforços para diferentes grupos políticos, essas iniciativas de desinformação visam enfraquecer as instituições democráticas internamente, diminuindo a confiança do público no sistema democrático.
Sistemas de cibersegurança nos EUA têm avançado significativamente ao longo dos anos, mesmo diante de ameaças persistentes. Jen Easterly, da Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA, assegurou que a segurança das eleições está atualmente forte o suficiente para tornar interferências nos resultados eleitorais muito improváveis. O fortalecimento contínuo e a atualização das políticas de cibersegurança dos EUA são fundamentais para proteger contra ameaças estrangeiras.
Rússia, China e Irã negam tentar interferir em eleições, mas continuam colaborando para disseminar informações falsas. Isso é uma grande preocupação. Precisamos estar atentos e tomar medidas ativas para proteger nossos sistemas democráticos. Se as pessoas compreenderem essas táticas, poderão discernir melhor o que é verdadeiro do que é falso, o que as ajudará a tomar decisões mais informadas ao votar. Para manter as eleições futuras seguras, é essencial que empresas de tecnologia, governo e público trabalhem juntos.
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