Orbán anuncia aliança nacionalista com partidos da Áustria e Tchéquia

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Por Chi Silva
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Bandeiras da Hungria, Áustria, República Tcheca e Parlamento da UE.

São PauloO primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, formou um novo grupo político com partidos nacionalistas da Áustria e da República Tcheca. O objetivo dessa aliança é fortalecer a presença da direita no Parlamento Europeu. Orbán frequentemente discorda das principais decisões da União Europeia, sendo contra políticas relacionadas à guerra na Ucrânia, relações com a Rússia e a China, e medidas para proteger a democracia e o estado de direito.

A aliança se concentra em três principais pontos: discorda da posição da UE sobre a guerra na Ucrânia, apoia relações amistosas com a Rússia e a China, e critica fortemente as políticas de migração e economia de Bruxelas.

Orbán teve oportunidades de interromper, desacelerar ou modificar decisões importantes da UE. Suas ações frequentemente o colocam em oposição a muitos outros líderes do grupo, resultando em sua crescente marginalização na política europeia.

Herbert Kickl, líder do Partido da Liberdade da Áustria, manifestou apoio ao plano de Orbán. Ele mencionou que estão abertos a colaborações com outros grupos políticos que compartilhem os mesmos objetivos. Além disso, eles desejam aumentar o número de parlamentares de sua equipe no Parlamento Europeu.

Orbán acredita que essa nova aliança em breve será o grupo de direita mais poderoso no Parlamento Europeu. Ele afirmou que reformas são necessárias e fez críticas aos líderes atuais em Bruxelas. Além disso, ressaltou que os europeus desejam paz, estabilidade e progresso.

Orbán e seus novos parceiros da Áustria e da República Tcheca querem desafiar as atuais políticas da UE. Eles acreditam que a União Europeia não está atendendo às necessidades de seu povo e está focada em guerra, questões migratórias e problemas econômicos.

A nova aliança tem um plano claro: promover a paz e a segurança na Europa, gerenciar as políticas de migração e impulsionar o desenvolvimento econômico e o crescimento.

Kickl explicou por que decidiram fazer o anúncio neste momento. Ele destacou a necessidade de criar um grupo de direita unido e poderoso no Parlamento Europeu.

As divergências contínuas de Orbán em relação a muitas políticas da UE têm irritado outros estados membros. Sua postura o tornou uma figura polêmica na União Europeia. Ainda assim, ele segue promovendo suas ideias e busca parcerias com partidos afins.

A nova coalizão precisa rapidamente angariar apoio de mais países da UE. Isso é crucial para o objetivo deles de se tornarem um grupo influente no Parlamento Europeu.

Orbán, o Partido da Liberdade da Áustria e nacionalistas tchecos estão unindo forças na política europeia. Eles compartilham muitas opiniões e isso trará novos desafios para a União Europeia. Para fortalecer sua posição no Parlamento Europeu, precisarão obter apoio de mais parlamentares.

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