Novo estudo: missão Roman da NASA ganha 'prévia' cósmica com supercomputadores

Tempo de leitura: 2 minutos
Por João Silva
- em
Naves espaciais da NASA e supercomputadores explorando fenômenos cósmicos

São PauloCientistas do Laboratório Nacional de Argonne utilizaram supercomputadores para criar quase 4 milhões de imagens cósmicas fictícias. Essas imagens demonstram como o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman da NASA e o Observatório Vera C. Rubin observarão o universo. As equipes compartilharam uma parte de 10 terabytes desses dados. Os outros 390 terabytes estarão disponíveis no outono.

Destaques:

  • Simulação liderada por Michael Troxel da Universidade de Duke
  • Projeto faz parte da iniciativa OpenUniverse
  • Usou o supercomputador Theta de Argonne
  • Resultados orientarão esforços para estudar matéria escura e energia escura

As simulações demonstram a eficácia dos instrumentos dos telescópios, oferecendo uma visão clara do que eles irão observar. O Rubin começará a operar em 2025, e o Roman da NASA será lançado até maio de 2027. Esse nível elevado de detalhamento é inovador e crucial para identificar pequenas características que ajudam a resolver enigmas na cosmologia.

Roman e Rubin vão estudar a energia escura, responsável pela expansão do universo. Entender mais sobre a energia escura nos ajudará a compreender melhor o cosmos. Ferramentas como o OpenUniverse mostram como diferentes telescópios afetam as imagens e melhoram os métodos de processamento de dados. Isso permite que os cientistas descubram novas informações, mesmo a partir de sinais fracos.

Uma grande equipe de diferentes organizações trabalhou em conjunto na simulação. Alina Kiessling do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA liderou o projeto. A cooperação entre o DOE, Argonne, SLAC e NASA foi fundamental para o sucesso do projeto.

Quando começarem suas observações, Roman e Rubin fornecerão dados que os cientistas usarão para aprimorar a precisão das simulações. Atualmente, as simulações realizadas por Roman e Rubin cobrem uma área de apenas 0,08 graus quadrados cada. No futuro, uma simulação completa cobrirá 70 graus quadrados.

Quando ambos telescópios observam a mesma região, os cientistas conseguem aproveitar as melhores características de cada um. O Rubin cobre uma área maior, enquanto o Roman capta imagens mais claras e profundas. Utilizar dados de ambos em conjunto proporcionará aos cientistas informações mais precisas.

Katrin Heitmann de Argonne mencionou que conectar as simulações permite compará-las e ver como os dados do Roman irão complementar os dados do Rubin.

Este trabalho facilita o processamento de dados com o auxílio de parceiros como o IRSA do Caltech/IPAC. A disponibilidade imediata dos dados permite que os pesquisadores se familiarizem com as ferramentas.

Esta preparação é essencial para obter os melhores resultados em observações futuras.

O estudo é publicado aqui:

NaN

e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

NaN
Ciência: Últimas notícias
Leia mais:

Compartilhar este artigo

Comentários (0)

Publicar um comentário