Ruanda testa vacina contra vírus Marburg em surto

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Por Alex Morales
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Frascos de vacina e ilustração de vírus com placa de advertência.

São PauloRuanda inicia ensaio de vacina contra surto do vírus de Marburg

Ruanda deu início a um ensaio de vacina para combater o surto do vírus de Marburg, que resultou em mais mortes. O Sabin Vaccine Institute, em parceria com o Centro Biomédico de Ruanda, está fornecendo doses para esses testes. Esta iniciativa visa controlar o surto anunciado em 27 de setembro, que já causou 12 mortes e registrou 46 casos confirmados.

Funcionários de saúde de Ruanda estão se esforçando para conter a propagação do vírus. Eles identificaram mais de 400 pessoas que possivelmente tiveram contato com casos confirmados. Em resposta à situação, diversas ações preventivas foram requisitadas.

Suspensão de visitas a escolas e hospitais, restrições em funerais para vítimas de Marburg e proibição de vigílias domiciliares relacionadas a mortes causadas pelo vírus.

Muitos profissionais de saúde foram infectados com o vírus, representando uma quantidade significativa dos casos. A doença se espalhou por seis dos 30 distritos de Ruanda, atingindo áreas próximas às fronteiras com o Congo, Burundi, Uganda e Tanzânia. Dado que esses países vizinhos já enfrentaram surtos de Marburg anteriormente, é crucial a colaboração regional para controlar o vírus.

O vírus Marburg representa uma grave ameaça à saúde, causando sintomas como febre alta e perda intensa de sangue. Ele é parecido com o vírus Ebola, pois ambos pertencem à família Filoviridae e possuem altas taxas de mortalidade. No contexto de Ruanda, essa situação destaca a importância de rigorosas medidas de controle de infecção em hospitais e clínicas.

Teste de Nova Vacina é Essencial Contra o Vírus de Marburg

A realização de testes para uma nova vacina é fundamental para melhorar a maneira como o mundo lida com surtos do vírus de Marburg. No passado, surtos em países como Alemanha e Sérvia, em 1967, estavam frequentemente ligados a pesquisas laboratoriais com animais, como macacos. Isso enfatiza a necessidade de segurança nos ambientes de pesquisa e o desenvolvimento contínuo de vacinas.

Organizações como a Organização Mundial da Saúde e a Embaixada dos Estados Unidos estão acompanhando de perto a situação em Ruanda. A ajuda deles, juntamente com os esforços de Ruanda, demonstra um esforço global para enfrentar novas doenças infecciosas. Essa atenção conjunta é fundamental enquanto os países se preparam para lidar com possíveis pandemias por meio de pesquisas, colaboração internacional e novas medidas de saúde. O início deste ensaio clínico de vacina em Ruanda é um passo crucial para controlar o surto e prevenir futuros casos.

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