Netanyahu une forças com Sa'ar para reforçar liderança

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Por João Silva
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Símbolos de alianças políticas cercados por documentos de políticas.

São PauloNetanyahu escolhe ex-rival político para reforçar liderança

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nomeou Gideon Saar, que antes era seu rival político, para fortalecer sua posição. A decisão ocorre enquanto Netanyahu enfrenta grandes desafios políticos e busca melhorar sua coalizão e resolver questões nacionais importantes.

Netanyahu decidiu incluir Saar em seu grupo político por algumas razões importantes.

  • Desafios políticos internos, como a polêmica inclusão de homens ultraortodoxos no serviço militar.
  • A necessidade de aprovar um orçamento em meio a turbulências políticas internas.
  • Enfrentando questões legais de um julgamento de corrupção de longa data.

Sa'ar costumava ser um forte opositor de Netanyahu, mas seu apoio diminuiu desde que passou a liderar um pequeno partido conservador. Apesar das suas diferenças, tanto Netanyahu quanto Sa'ar concordam em manter posturas rígidas contra grupos como o Hamas e países como o Irã. As antigas exigências de Sa'ar por ações mais firmes contra essas ameaças são alinhadas com a visão de Netanyahu, destacando suas crenças semelhantes.

Netanyahu está trazendo Saar para o governo com o objetivo de fortalecer seu controle e diminuir a influência de membros ultranacionalistas como Bezalel Smotrich e Itamar Ben-Gvir. Esses ministros já avisaram que podem desestabilizar o governo caso Netanyahu concorde com concessões nas negociações de cessar-fogo. A inclusão de Saar pode reduzir o impacto deles e ajudar a manter a estabilidade da coalizão.

As ações de Netanyahu proporcionam a Saar uma nova oportunidade na política. Ao auxiliar Netanyahu com questões locais, Saar pode melhorar sua reputação e trajetória política. Essa estratégia fortalece o apoio a Netanyahu no parlamento e posiciona Saar como um potencial futuro líder.

Influências externas intensificam a complexidade da política interna de Israel. O país enfrenta ameaças do Hezbollah e do Irã. Tanto Netanyahu quanto Saar concordam com uma política de defesa robusta, o que fortalece a credibilidade de seu governo em questões de defesa e relações exteriores. No entanto, sua forte oposição à criação de um estado palestino é criticada tanto internamente quanto no cenário internacional.

Parceria de Netanyahu com Saar evidencia a complexidade da política israelense. Essa decisão visa fortalecer seu governo e lidar com desafios políticos para manter sua liderança, apesar das várias dificuldades enfrentadas dentro e fora do país.

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