Júri continua deliberações no caso federal de armas de Hunter Biden

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Por Chi Silva
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Sala de tribunal com documentos legais e provas na mesa

São PauloPromotores acusaram Hunter Biden de fazer declarações falsas em um formulário federal de compra de armas. Segundo eles, ele mentiu ao marcar "não" na questão que perguntava se ele era um "usuário ilegal" de drogas. Para substanciar a acusação, apresentaram evidências.

  • Depoimento da ex-esposa de Hunter.
  • Depoimento de ex-namoradas.
  • Fotos de Hunter com apetrechos para uso de drogas.

O promotor Leo Wise afirmou que Hunter sabia que estava usando drogas e era dependente. Isso ocorreu apesar dos problemas documentados de Hunter após a morte de seu irmão Beau em 2015. A defesa argumentou que Hunter não se considerava um viciado quando comprou a arma.

A defesa de Hunter afirmou que ele estava tentando mudar de vida. Ele havia concluído a reabilitação em agosto de 2018, apenas algumas semanas antes de comprar a arma. Apresentaram três testemunhas, incluindo sua filha Naomi. Ela testemunhou que parecia estar melhorando na época.

A defesa de Hunter afirmou que ninguém o viu utilizando drogas durante os 11 dias em que ele possuía a arma. Seu advogado, Abbe Lowell, argumentou que os promotores se basearam em evidências indiretas. Lowell pediu ao júri que considerasse Hunter inocente, destacando os requisitos legais para uma condenação.

Promotores apresentaram mensagens de texto de Hunter após ele comprar a arma. Nessas mensagens, Hunter mencionava esperar por um traficante e usar crack. Também relataram ter encontrado resíduo de cocaína na bolsa onde a arma estava guardada.

A primeira-dama Jill Biden, o irmão do presidente, James Biden, e outros familiares compareceram ao julgamento. A primeira-dama tem estado presente quase todos os dias desde o início do julgamento. O promotor Wise pediu aos jurados que se concentrassem nas provas e não prestassem atenção à presença da família Biden na sala do tribunal.

A defesa fez perguntas às testemunhas da acusação, incluindo Hallie Biden e outra ex-namorada, que tinham acordos para testemunhar. Eles alertaram os jurados a serem cautelosos com esses depoimentos. O julgamento ocorreu em Delaware, onde a família Biden é bem conhecida. Joe Biden foi senador aqui por 36 anos, e Beau Biden foi procurador-geral do estado.

Jurados ouviram trechos do livro de Hunter Biden de 2021, "Beautiful Things". Ele descreve como lutou contra drogas e álcool após a morte de seu irmão Beau e como ficou sóbrio em 2019.

Hunter Biden queria encerrar a investigação federal com um acordo no ano passado. Ele confessaria delitos fiscais menores e evitaria acusações no caso de armas se permanecesse fora de problemas por dois anos. No entanto, o acordo não deu certo porque a juíza Maryellen Noreika fez questionamentos sobre partes do acordo.

O Procurador-Geral Merrick Garland nomeou David Weiss como conselheiro especial. Weiss acusou Hunter Biden um mês depois. Agora, o júri está decidindo se ele é culpado de acusações federais de porte de arma.

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