Como tornar a aliança da América à prova de Trump

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Por Chi Silva
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Ações subindo com a bandeira da OTAN ao fundo.

Os líderes da OTAN se reunirão em Washington de 9 a 11 de julho para comemorar o 75º aniversário da aliança segundo o WSJ. A OTAN tem desempenhado um papel fundamental na manutenção da paz na Europa. A regra do "Artigo 5" impede ataques de inimigos. Essa regra ajudou a evitar ataques da União Soviética no passado e agora da Rússia. A OTAN também oferece um espaço para que seus membros resolvam desacordos.

Existem problemas. A Rússia continua atacando a Ucrânia. China, Irã e Coreia do Norte apoiam a Rússia. Esses governos estão se aproximando e desafiando a ordem mantida pela OTAN. Também há problemas dentro da OTAN. Líderes como Donald Trump e Marine Le Pen podem enfraquecer a unidade da aliança.

Para enfrentar esses desafios:

  • Reconhecer as alianças dos Estados Unidos como ativos estratégicos.
  • Aumentar a cooperação entre a OTAN e os aliados asiáticos.
  • Incentivar os membros a atingirem ou superarem a meta de 2% do PIB em gastos com defesa.
  • Ampliar exercícios militares conjuntos e patrulhas de liberdade de navegação.
  • Considerar a adesão da Ucrânia à OTAN.

Desde sua fundação em 1949 com 12 membros, a OTAN cresceu significativamente. Atualmente, conta com 32 membros, sendo a Finlândia e a Suécia as mais recentes a se juntarem.

Fortalecendo Alianças

Os Estados Unidos precisam fortalecer suas alianças. Aliados aumentam o poder americano. Ao contrário da China e da Rússia, os Estados Unidos têm muitos aliados globais. O presidente Biden já deu início a esse esforço. A OTAN está ficando mais forte. As parcerias na Ásia também estão melhorando. A cooperação entre a OTAN e os aliados asiáticos é importante. Os problemas na Europa e na Ásia estão interligados. Os aliados devem trabalhar juntos em aspectos econômicos, políticos e militares.

O G7 deveria incluir mais aliados asiáticos como Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Embora a cooperação militar possa ser difícil devido às grandes distâncias, eles ainda devem realizar exercícios conjuntos e patrulhas no Estreito de Taiwan e no Mar do Sul da China com mais frequência. Também é fundamental fortalecer a relação com a Índia. Apesar de a Índia estar se aproximando do Ocidente, ela ainda mantém conexões com a Rússia e segue uma política de não alinhamento com nenhum grande bloco de poder. A Índia precisa entender que seus interesses estão em sintonia com os de uma ordem global baseada em regras.

Os membros da OTAN devem investir 2% do seu PIB em defesa. Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, houve avanços, mas apenas os EUA e alguns países, como a Polônia, atingem essa meta. É necessário aumentar a meta para 2,5%. Os países que não cumprem os 2% deveriam perder alguns privilégios, mas ainda manter a proteção do Artigo 5. As ameaças de Donald Trump de retirar o apoio dos membros que não cumprem são perigosas. Isso prejudica a confiança e pode levar a erros por parte dos adversários.

Desafios Imediatos da OTAN

A tarefa imediata da OTAN é ajudar a Ucrânia. Vladimir Putin quer assumir o controle da Ucrânia. Para impedir isso, o Ocidente precisa enviar mais armas e ajuda. A melhor maneira de manter a Ucrânia segura é permitir que ela entre na OTAN. Os líderes em Washington devem prometer permitir a entrada da Ucrânia em breve. Isso mostrará a Putin que continuar a guerra não impedirá a Ucrânia de se torner um membro.

Permitir que a Ucrânia ingresse na OTAN traz riscos, mas é fundamental. O Artigo 5 da OTAN não exige que tropas estrangeiras estejam na Ucrânia. Em vez disso, a OTAN pode ajudar fornecendo armas, logística e inteligência. Uma guerra prolongada ou a derrota da Ucrânia seria mais prejudicial.

Para garantir o futuro da OTAN, precisamos alcançar sucesso na Ucrânia e resolver questões internas da aliança. Os aliados devem cooperar e manter um financiamento de defesa constante para manter a OTAN forte.

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