Desvio de verba preocupa controle de espécies invasoras no Havaí
São PauloGovernador do Havaí desvia verba destinada ao combate de espécies invasoras.
O governador do Havaí, Josh Green, redirecionou US$ 10 milhões do orçamento do Departamento de Agricultura. Esse valor, que originalmente seria usado para combater espécies invasoras, foi considerado mal utilizável pela pasta devido à falta de pessoal, conforme justificativa de Gov. Green.
Críticos não estão contentes. Acreditam que essa decisão dificulta o combate às espécies invasoras. O programa de biossegurança ainda tem $10 milhões restantes em seu orçamento. No entanto, muitos ficaram surpresos com o corte orçamentário, já que o problema está piorando.
Mudanças no Orçamento Afetam Controle de Pragas e Educação Pública:
- Corte de R$ 5 milhões no controle de formiga lava-pés, reduzindo o orçamento de R$ 12,5 milhões para R$ 7,5 milhões.
- Redução de R$ 1,5 milhão no controle de besouros, diminuindo de R$ 7,5 milhões para R$ 6 milhões.
- Eliminação total de fundos para a educação pública sobre espécies invasoras.
- Redução da infraestrutura e do quadro de funcionários do departamento de agricultura.
- Corte de verbas para programas de controle do sapo-cururu e do percevejo duas-linhas.
- Retirada de recursos para o controle de galinhas ferais em nível municipal.
Parlamentares haviam aprovado cerca de US$ 20 milhões para biosegurança na sessão legislativa de 2024, em um projeto considerado significativo. No entanto, Green levantou preocupações sobre sua viabilidade no mês passado ao explicar seu veto. Ele citou problemas de pessoal e a situação financeira do estado como razões para os cortes.
O departamento de agricultura enfrenta problemas de pessoal há muito tempo, o que tem atrasado sua resposta a surtos de pragas. Em maio, legisladores buscaram melhorar o desempenho do departamento ao aprovar um orçamento de 20 milhões de dólares para biossegurança. Agora, muitos estão frustrados porque o governador Green vetou a proposta.
Wayne Tanaka, do Sierra Club, compartilhou essas preocupações. Ele afirmou que o corte no orçamento de 10 milhões de dólares representa um grande retrocesso. Tanaka ressaltou que os besouros já estão prejudicando as plantações de palmeiras. Muitos membros da comunidade também relataram que formigas estão tornando o uso de áreas públicas difícil.
Embora inicialmente tivesse dito que Carol Okada não seria recontratada, Green decidiu mantê-la como chefe interina de biossegurança. Okada já havia se aposentado, mas foi chamada de volta pelo departamento por falta de outra pessoa para o cargo. Há controvérsias sobre sua liderança, com alguns preocupados de que ela possa ser permissiva demais com a indústria de viveiros, que é supervisionada pelo departamento de agricultura.
O departamento de agricultura não respondeu aos pedidos de comentário. Entretanto, a diretora Sharon Hurd afirmou em um comunicado que o orçamento restante é um investimento significativo. Segundo ela, isso garante o uso responsável dos fundos estaduais para enfrentar a questão da biossegurança. Mas a declaração não acalmou as preocupações daqueles que lidam com espécies invasoras.
Christy Martin, do Grupo Coordenador sobre Espécies Invasoras, mencionou o corte no orçamento, mas ainda considerou os US$ 10 milhões restantes uma quantia significativa em comparação com os níveis de financiamento anteriores.
Corte no orçamento levanta dúvidas sobre prioridades estaduais
Este corte no orçamento faz com que as pessoas questionem as prioridades e capacidades do estado. Muitos já estão criticando a decisão. Além disso, não está claro como os atuais esforços de biossegurança continuarão a funcionar.
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