Hamas negocia cessar-fogo após recuar em demanda vital, dizem oficiais

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Por Chi Silva
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Ícone de aperto de mãos com duas bandeiras representando Israel e o Hamas.

São PauloHamas dá passo importante para possível cessar-fogo

Hamas concordou em abrir mão de uma exigência crucial e agora está mais próximo de um possível cessar-fogo, segundo autoridades. Antes, o grupo exigia o fim total dos combates em Gaza para discutir qualquer acordo. Agora, estão dispostos a negociar um plano gradual.

Aqui estão os pontos principais:

Israel pode suspender os combates em troca da libertação de reféns. A primeira fase envolveria a liberação de mulheres e crianças. A segunda etapa incluiria os reféns masculinos restantes. Na terceira fase, todos os reféns seriam libertados e o processo de reconstrução começaria.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, concordou apenas em pausar os combates. Ele está determinado a eliminar as forças e a liderança do Hamas. O Hamas teme que Israel retome a guerra após a liberação dos reféns. Por outro lado, autoridades israelenses estão preocupadas com a possibilidade de que o Hamas atrase as negociações e não libere todos os prisioneiros.

Escritório de Netanyahu e Washington não respondem. Na sexta-feira, Netanyahu afirmou que o chefe da agência de inteligência Mossad visitou o Catar, um mediador essencial. Seu gabinete mencionou que ainda existem divergências entre as partes.

A guerra em Gaza começou após um ataque do Hamas contra Israel em outubro. Militantes mataram cerca de 1.200 pessoas no sul de Israel, a maioria civis, e capturaram cerca de 250 pessoas. Desde então, os ataques israelenses já causaram a morte de mais de 38.000 pessoas em Gaza. O Ministério da Saúde de Gaza não diferencia militantes de civis nas suas contagens. Os ataques resultaram em uma destruição generalizada e uma crise, com autoridades internacionais afirmando que muitas pessoas estão à beira da fome. Israel afirma que o Hamas mantém cerca de 120 reféns, e acredita-se que aproximadamente um terço deles possa ter morrido.

O acordo prevê fornecer ajuda humanitária, permitindo a entrada de cerca de 600 caminhões diários em Gaza, incluindo 50 caminhões de combustível. Desses, 300 caminhões são destinados à parte norte. A quantidade de ajuda encaminhada para Gaza diminuiu significativamente desde o ataque de Israel a Rafah.

Hamas e Israel vêm discutindo um cessar-fogo há meses. Os mediadores enfrentam dificuldade para ajudar as duas partes a chegarem a um consenso. As negociações envolvem diversos passos, como a libertação de civis e soldados. Ambos os lados ainda estão lutando para chegar a um acordo.

A situação em Gaza está muito ruim. As pessoas vivem em condições difíceis. Embora haja negociações para um cessar-fogo, o futuro ainda é incerto.

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