Ministros da UE criticam Hungria por desrespeitar valores comuns

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Por Alex Morales
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Bandeira da Hungria com bandeira da UE rasgando o fundo

São PauloMinistros da UE criticam Hungria por não seguir valores principais

Recentemente, ministros da União Europeia criticaram a Hungria por não seguir os valores fundamentais do bloco. Antes de uma importante reunião liderada pela Ministra da Justiça da Hungria, Bence Bóka, o Primeiro-Ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, a Ministra das Relações Exteriores da Bélgica, Hadja Lahbib, e a Ministra dos Assuntos Europeus da Irlanda, Jennifer Carroll McNeill, se encontraram com jornalistas húngaros, grupos da sociedade civil e representantes da comunidade LGBTQ+.

As críticas se concentram em vários pontos principais:

  • Direitos humanos e liberdades fundamentais
  • Estado de direito
  • A posição da Hungria em relação à Ucrânia

Carroll McNeill afirmou que os direitos humanos e o estado de direito são fundamentais para a Irlanda. Os ministros decidiram falar diretamente com a mídia húngara, sem esperar por perguntas, demonstrando sua insatisfação. Essa crítica aberta é incomum na União Europeia, onde geralmente os países evitam criticar-se de forma tão explícita.

Ministros da UE demonstram crescente descontentamento com as políticas da Hungria. Lahbib destacou que a Hungria, atualmente na presidência da UE, deve buscar a unidade entre os membros. Ela também pediu que a Hungria pare de bloquear a ajuda da UE à Ucrânia, ressaltando a postura controversa do país em relação ao conflito.

Este não é um evento isolado. Muitos países da UE têm enviado representantes de nível mais baixo para reuniões na Hungria como forma de protesto. Na semana passada, o chefe da política externa da UE, Josep Borrell, transferiu uma reunião de ministros das Relações Exteriores de Budapeste para Bruxelas, demonstrando a preocupação generalizada com as ações da Hungria.

Bettel ponderou se deveria comparecer ao encontro em Budapeste e resolveu que deveria ir e se manifestar. Ele acredita que não comparecer seria uma péssima ideia, pois significaria perder a oportunidade de se dirigir diretamente à Hungria.

As relações da Hungria com outros países da União Europeia estão tensas. O país deixará de presidir o Conselho da União Europeia em 31 de dezembro, mas suas ações podem ter efeitos duradouros. As críticas abertas de outros membros da UE podem levar a debates mais honestos sobre o cumprimento dos valores fundamentais da União. A UE agora enfrenta o desafio de decidir como gerenciar divergências, especialmente quando envolvem princípios fundamentais.

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