Diplomata da UE pede ataques a alvos russos vizinhos

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Por Ana Silva
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Mapa de lançamento de míssil da Ucrânia em direção à Rússia.

São PauloO principal diplomata da UE, em conversa com o Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu aos aliados ocidentais de Kiev que autorizem ataques contra alvos militares na Rússia. Esse pedido surge enquanto a Ucrânia enfrenta constantes ataques russos contra civis e infraestruturas críticas. O diplomata destacou a necessidade de decisões firmes por parte dos apoiadores da Ucrânia para alterar o rumo da guerra.

Pontos Principais de Kuleba:

  • A estratégia da Rússia é bombardear um país europeu até a rendição
  • A Ucrânia necessita de autorização para atingir alvos militares na Rússia
  • Um fornecimento adequado de mísseis é essencial
  • A entrega rápida dos sistemas de defesa aérea Patriot é vital para a defesa da Ucrânia

Kuleba destacou a necessidade urgente de agir rapidamente, especialmente no envio de ajuda militar prometida, mas ainda não entregue. Isso inclui os sistemas de defesa aérea Patriot, que a Ucrânia considera essenciais para proteger seu espaço aéreo contra ataques de mísseis russos. Kuleba salientou que vários países prometeram esses sistemas há meses, mas ainda não os entregaram.

O diplomata da UE enfatizou a urgência da situação. Ele destacou que qualquer atraso custa vidas e prejudica infraestruturas importantes. Permitir que a Ucrânia ataque alvos militares na Rússia poderia enfraquecer significativamente a capacidade de combate russa. Isso aliviaria a pressão sobre as defesas ucranianas e obrigaria a Rússia a se defender.

Se os aliados da Ucrânia não agirem com firmeza, a Rússia pode sair vitoriosa. Kuleba destacou que, se a Rússia vencer, parte da culpa será do Ocidente por não ter agido rapidamente. A mensagem é clara: as promessas ocidentais precisam se transformar em ações concretas, ou as consequências serão graves para a Ucrânia e possivelmente para toda a Europa.

Permitir ataques da Ucrânia dentro do território russo pode ser uma decisão polêmica, mas significativa. Isso tornaria o conflito mais acirrado, no entanto, poderia fazer a Rússia reconsiderar suas ações. A declaração do diplomata da UE ressalta a gravidade da situação para a Ucrânia e os efeitos globais do conflito. Este é um momento crucial, e as decisões tomadas agora terão impactos duradouros.

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