Diplomata da UE alerta: cessar-fogo urgente entre Israel e Hamas

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Por João Silva
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Bandeiras da UE, Israel e Hamas com correntes quebradas

São PauloDiplomata europeu pede fim imediato do conflito entre Israel e Hamas

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, alertou que Israel e Hamas precisam parar de lutar imediatamente, pois a crise está se agravando a cada momento. Ele enfatizou que atrasar as negociações pode trazer mais problemas para a região. Borrell destacou, em particular, o perigo do conflito se espalhar para o Líbano, evidenciando a gravidade da situação.

Borrell afirmou que as negociações entre Israel e Hamas nos últimos meses não avançaram significativamente, especialmente em relação à liberação de reféns. Ele destacou que os ataques israelenses a Gaza causaram grandes danos. O conflito teve um custo humano elevado, com 1.200 israelenses mortos e 250 feitos reféns durante o ataque do Hamas em 7 de outubro. Após isso, ações militares de Israel resultaram em mais de 41.000 mortes de palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Foram observadas algumas questões importantes:

  • Possibilidade de o conflito se expandir para o Líbano.
  • Impasse nas negociações indiretas para um cessar-fogo.
  • Expressivas perdas humanas e danos na infraestrutura de Gaza.
  • Possíveis perturbações na estabilidade regional e nas atividades econômicas.

Borrell se mostrou frustrado por não conseguirem um cessar-fogo, mesmo com o plano do presidente Joe Biden. Ele ressaltou a enorme importância de a comunidade internacional pressionar ambos os lados para chegarem a um acordo agora. Borrell enfatizou que ação imediata é necessária.

Conflito Israel-Hamas Afeta Região com Repercussões Econômicas e Ambientais

Borrell destacou que o conflito entre Israel e Hamas tem efeitos diretos e amplos na região. Por exemplo, os rebeldes Houthi do Iémen têm atacado navios no Mar Vermelho, acarretando consequências econômicas e ambientais. Um petroleiro de bandeira grega chamado Sounion, parte da missão naval da UE Operação Aspides, foi rebocado das águas iemenitas após vários ataques Houthi. Este petroleiro ainda representa um potencial risco ambiental enquanto os esforços para recuperar o petróleo continuam.

Borrell destacou que a principal meta da missão naval da UE é proteger a liberdade de navegação, e não atacar os Houthis. Ele observou que, embora as ações dos Houthis não tenham como alvo Israel, elas prejudicam economias de países como o Egito ao causarem problemas no tráfego do Canal de Suez, fundamental para o comércio.

O diplomata ressaltou que, antes do conflito em Gaza, os esforços de paz no Iêmen estavam avançando. No entanto, esse progresso agora diminuiu, evidenciando como os conflitos na região estão interligados. A guerra entre Israel e Hamas piorou outras situações tensas. As declarações de Borrell refletem preocupações maiores de que a luta em Gaza e as ações de milícias regionais possam gerar problemas duradouros, dificultando a conquista da paz no Iêmen e em outras áreas do Oriente Médio.

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