Secretário de Defesa anula acordo para réus de 11/9

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Por Bia Chacu
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Prédio do Pentágono com martelo e balança da justiça

São PauloO Secretário de Defesa, Lloyd Austin, cancelou um acordo para os homens acusados ​​de planejar os ataques de 11 de setembro. O acordo permitiria que eles admitissem a culpa para evitar a pena de morte. Essa decisão deixou algumas famílias das vítimas e líderes políticos muito revoltados.

Alguns pontos principais são:

  • As famílias das vítimas do 11 de Setembro estão divididas sobre o acordo judicial.
  • Políticos republicanos culpam a administração Biden.
  • A decisão do Secretário de Defesa Austin contradiz propostas anteriores.

Algumas famílias das vítimas dos ataques de 11 de setembro ficaram indignadas com o acordo judicial, já que ele impediria a realização de julgamentos completos e eliminaria a possibilidade de pena de morte. O senador republicano Tom Cotton qualificou o acordo como "uma vergonha" e pretende propor uma lei que garanta a aplicação da pena de morte aos réus. A posição de Cotton faz parte de uma crítica mais ampla dos republicanos à administração Biden, apesar da Casa Branca afirmar que não tinha conhecimento prévio sobre o acordo.

Khalid Sheikh Mohammed e outros réus são acusados de planejar os ataques de 11 de setembro, que envolveram aviões sequestrados atingindo o World Trade Center, o Pentágono e um campo na Pensilvânia. Eles estão sob custódia dos EUA desde 2008, mas os casos não avançaram. O uso de tortura durante os interrogatórios da CIA dificultou a utilização das provas no tribunal, causando atrasos nos julgamentos.

J. Wells Dixon, do Centro de Direitos Constitucionais, apoiou os acordos judiciais, afirmando serem a única forma prática de resolver casos complexos e atrasados. Dixon culpou Austin por ceder à pressão política e causar dor emocional a algumas famílias de vítimas ao cancelar o acordo.

Negociações para um acordo judicial estavam acontecendo há cerca de 18 meses. No ano passado, o presidente Joe Biden impediu uma proposta inicial. Ele não garantiu que os homens evitassem o confinamento solitário ou recebessem tratamento pelo tortura que sofreram.

A revogação do acordo judicial destaca o constante conflito entre a busca por justiça e as questões morais e legais da tortura. As famílias das vítimas estão divididas, desejando um desfecho, mas também exigindo justiça. Essa decisão provavelmente continuará sendo um tema polêmico, com impactos na política militar e externa.

O tratamento dos réus sob custódia da CIA dificulta ainda mais a situação. O uso da tortura atrasou o processo legal e levantou sérias preocupações éticas. Portanto, resolver esses casos precisará se concentrar em entregar justiça às vítimas e garantir um tratamento justo aos réus. A decisão do Secretário Austin destaca esses desafios contínuos.

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