Funcionários da CVS em greve por salários justos e benefícios
São PauloFuncionários da CVS no sul da Califórnia estão em greve em sete lojas em Los Angeles devido à insatisfação com seus salários e benefícios de saúde. Grandes redes de farmácias como a CVS enfrentam atualmente mais desafios, como custos operacionais mais altos e aumento da concorrência de empresas online. A CVS afirma que está avançando na elaboração de um novo contrato, mas os trabalhadores acreditam que as propostas atuais não atendem às suas necessidades.
Questões Centrais Destacadas pela Greve:
- Salários baixos para técnicos de farmácia, que só chegam a R$124,50 por hora após cinco anos de serviço.
- Opções de seguro saúde inacessíveis, levando os trabalhadores a buscar alternativas como o programa estadual Covered California.
- Falta de pessoal, intensificada durante a temporada de gripe, aumentando a pressão sobre os membros da equipe existentes.
- Segurança inadequada nas lojas e estoques trancados que exigem assistência constante dos funcionários.
Trabalhadores do setor de farmácias de varejo estão em greve por melhores salários. A CVS sugeriu algumas mudanças, como aumento salarial e maior assistência nos custos de seguro de saúde, mas muitos funcionários, como Monica Acosta, ainda não conseguem arcar com os planos de saúde da empresa. Essa situação se agrava com o plano da CVS de fechar 900 lojas nos próximos três anos, o que pode resultar em perda de empregos e dificultar o acesso dos clientes aos serviços.
Técnicos de farmácia na CVS desempenham um papel crucial nas operações diárias e precisam de bastante treinamento e licenciamento. No entanto, suas preocupações revelam um problema comum de falta de valorização dos trabalhadores qualificados. Com o início da temporada de gripe, suas responsabilidades aumentam, incluindo a aplicação de vacinas e o gerenciamento de medicamentos. Além disso, precisam lidar com tarefas como destrancar estojos para evitar furtos, o que agrava ainda mais sua já pesada carga de trabalho.
CVS, uma importante empresa farmacêutica, está sob intensa vigilância enquanto enfrenta questões trabalhistas. Mudanças recentes na liderança, como a renúncia da CEO Karen Lynch após uma queda significativa no preço das ações, revelam possíveis problemas na companhia. A greve no sul da Califórnia é mais do que uma questão local; ela evidencia problemas maiores na contratação no varejo e na saúde. Essa situação ressalta a necessidade de as empresas atenderem às novas expectativas dos trabalhadores e se adaptarem às condições de mercado em transformação.
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