China alerta OTAN: evite instabilidade na Ásia e nega envolvimento na Ucrânia

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Por Ana Silva
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Bandeiras da China e da OTAN com um fundo tenso.

São PauloChina advertiu a OTAN para não criar problemas na Ásia. Isso ocorreu após a OTAN chamar a China de "facilitadora" da guerra da Rússia na Ucrânia. A OTAN afirmou que a estreita parceria da China com a Rússia e seu apoio à indústria de defesa russa estão alimentando o conflito.

China rechaça alegações e defende comércio com Rússia

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A Ucrânia ataca refinarias de petróleo russas; Moscou alega sucesso na defesa marítima.

  • A China está preocupada com o fortalecimento das relações da OTAN com países do Indo-Pacífico, como Austrália, Nova Zelândia, Japão e Coreia do Sul.
  • Tropas chinesas estão na Bielorrússia para exercícios conjuntos próximos à Polônia, um membro da OTAN.
  • Essas manobras são apresentadas como operações militares de rotina, apesar da vigilância apreensiva da OTAN.

Lin afirmou que a OTAN deve manter-se distante dos assuntos internos da China e evitar prejudicar sua reputação. Ele também aconselhou a OTAN a concentrar suas questões na Europa e não trazê-las para a região da Ásia-Pacífico. Isso evidencia a preocupação da China com as atividades e a crescente influência da OTAN fora da Europa.

China concorda com as perspectivas da Rússia sobre a OTAN, especialmente desde a invasão da Ucrânia que, na verdade, fortaleceu a aliança. A OTAN agora conta com novos membros, Suécia e Finlândia, reforçando os vínculos de segurança entre os países ocidentais.

Recentemente, a China participou da reunião da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), juntamente com a Rússia e alguns países da Ásia Central. O grupo, que inclui membros como Índia e Bielorrússia, tem como objetivo reduzir a influência ocidental. Embora Rússia e China concordem em muitos assuntos, ainda existem algumas tensões entre eles sobre o controle na região.

Putin e Xi Jinping participaram da recente reunião da SCO no Cazaquistão. Putin pediu para que a Ucrânia retirasse suas tropas das áreas controladas pela Rússia, mas a Ucrânia se recusou. O plano de paz chinês para o conflito na Ucrânia também tem sido impopular porque não inclui devolver os territórios ucranianos para Kyiv.

Rússia e China têm se tornado parceiros mais próximos recentemente. A Rússia precisa que a China compre seu petróleo e gás, que são os principais produtos que exporta para outros países. Esse comércio fortalece a conexão econômica entre os dois países.

A posição da China é clara: eles querem que a OTAN fique fora dos assuntos asiáticos e não gostam da expansão da aliança para além da Europa. Ao mesmo tempo, a China apoia a Rússia, mas age com cautela diplomática, incluindo apelos pela paz, enquanto tira proveito da dependência econômica crescente da Rússia. Esta situação é complexa e precisa ser monitorada de perto.

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