Wall Street limita horas de trabalho de jovens banqueiros
A Wall Street alterou o horário de trabalho dos banqueiros segundo o WSJ.
Os bancos de Wall Street estão mudando a forma como seus funcionários juniores trabalham. Após uma investigação do Wall Street Journal, o JPMorgan Chase e o Bank of America estão abordando preocupações sobre longas horas de trabalho. Relatos de esgotamento e até a morte de um funcionário júnior geraram preocupação. Agora, o JPMorgan limita a carga horária a 80 horas por semana, e o Bank of America está ajustando seu sistema para monitorar melhor as horas dos funcionários e garantir que as regras sejam seguidas.
Aqui está um resumo rápido das mudanças:
- A JPMorgan estabeleceu um limite semanal de 80 horas para os banqueiros juniores.
- O Bank of America lançou uma nova ferramenta de registro de tempo que requer a anotação diária das horas trabalhadas.
- Os funcionários são incentivados a relatar se forem pressionados a mentir sobre suas horas.
A empresa está realizando mudanças porque alguns funcionários têm trabalhado muitas horas, chegando a até 100 horas por semana. Esses jovens banqueiros ganham bem, com alguns ganhando até $200.000 por ano. No entanto, a carga de trabalho pesada é desgastante para suas mentes e corpos.
Informações e Situação Atual
O ambiente de trabalho exigente de Wall Street tem sido um problema há anos. Um caso significativo foi a morte de Leo Lukenas III, que trabalhava no Bank of America. Ele supostamente trabalhou muitas semanas de 100 horas, o que pode ter prejudicado sua saúde. Uma autópsia revelou que um coágulo de sangue em sua artéria coronária causou sua morte. Este evento levou os bancos a reconsiderarem suas práticas de trabalho.
O JPMorgan estabeleceu horários de trabalho para os residentes médicos de acordo com os limites legais de Nova York. No entanto, exceções serão feitas durante negociações ativas para cumprir prazos rigorosos. Essas regras visam reduzir o esgotamento e proteger a saúde dos funcionários.
No Banco da América, as regras nem sempre eram seguidas anteriormente. Alguns funcionários eram obrigados a mentir sobre suas horas de trabalho. Para corrigir isso, a empresa orientou os funcionários a informarem o departamento de recursos humanos se fossem solicitados a fazer isso. Agora, os banqueiros juniores precisam registrar suas horas diariamente para trazer mais clareza.
Mudanças nas atitudes e na forma como as pessoas agem resultaram em diferentes respostas por parte das indústrias. As empresas estão se adaptando a essas mudanças ao ajustar suas estratégias e produtos para atender às novas expectativas e necessidades.
A Wall Street está começando a dar mais importância ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, ao menos no papel. Espera-se que os gestores seniores façam cumprir essas novas regras rigorosamente. Jamie Dimon, o CEO do JPMorgan Chase, afirmou que a empresa aprendeu com a morte de Lukenas. Essas regras rígidas visam melhorar o ambiente de trabalho.
O JPMorgan e o Bank of America estão fazendo mudanças, porém nem todos os bancos estão adotando as mesmas medidas. O Goldman Sachs permite que os funcionários façam uma pausa do final da tarde de sexta-feira até a manhã de domingo, mas não impõe um limite nas horas de trabalho. Por outro lado, o Morgan Stanley não possui um limite para a carga semanal de trabalho nem uma política de pausa obrigatória.
Os jovens profissionais ainda enfrentam muita pressão. Trabalhar em bancos de investimento é conhecido por ser uma atividade exigente, mas também compensadora. Ao contrário de outras indústrias com horários de trabalho definidos, muitos empregos em Wall Street oferecem prazos flexíveis e cargas de trabalho variáveis.
O JPMorgan e o Bank of America estão implementando alterações significativas. Se funcionarem, essas mudanças podem melhorar o ambiente de trabalho em Wall Street. No entanto, é essencial continuar monitorando e aplicando essas normas para garantir melhorias reais. Sem isso, as regras podem não ter efeito algum.
Mudanças estão ocorrendo em Wall Street, mas ainda é incerto quão eficazes elas serão a longo prazo. Trabalhadores e analistas estarão atentos para descobrir se essas mudanças realmente melhoram as condições de trabalho ou se são apenas uma reação de curto prazo aos eventos recentes.
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