Porta-aviões Eisenhower enfrenta ataques Houthi: até quando resistirá?

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Por Alex Morales
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Porta-aviões dos EUA no mar em meio a explosões de mísseis.

São PauloUm porta-aviões dos EUA e sua tripulação têm enfrentado ataques dos Houthis há meses. A missão do porta-aviões já foi estendida duas vezes. Os marinheiros comentam sobre o longo período no mar, com apenas uma breve pausa. Muitos estão preocupados com a possibilidade de terem que ficar ainda mais tempo. A missão é proteger o comércio global importante na região do Mar Vermelho.

Líderes do Pentágono devem decidir se atendem ao pedido da Marinha para trazer o Eisenhower e seu grupo de ataque de volta para casa ou se seguem a solicitação do Comando Central dos EUA para mantê-los no local. Autoridades americanas estão considerando todas as opções e uma decisão é esperada em breve.

Líderes militares dos EUA no Oriente Médio desejam um porta-aviões na região. Eles acreditam que isso ajuda a manter o Irã sob controle e é importante para combater os Houthis. Os Houthis afirmam que seus ataques visam parar a guerra entre Israel e Hamas em Gaza.

Os F/A-18s do Eisenhower frequentemente decolam para destruir mísseis ou drones Houthi que estão prestes a ser lançados. Navios de guerra dos EUA já dispararam mísseis Tomahawk no Iêmen, mirando em armazéns, centros de comunicação e outros alvos. Os líderes do Pentágono estão preocupados com o que acontecerá se o Eisenhower sair da região. Eles podem precisar depender de jatos de combate da Força Aérea estacionados em outras localidades.

  • Qatar
  • Arábia Saudita
  • Emirados Árabes Unidos

Esses países frequentemente impõem restrições aos ataques dos EUA devido a preocupações locais. Eles temem iniciar outra guerra entre a Arábia Saudita e o Iêmen ou agravar as relações com o Irã.

Estender a missão do Eisenhower é uma opção, mas não é ideal. Os líderes da Marinha estão preocupados com o bem-estar dos marinheiros. Os marinheiros enfrentaram mísseis Houthi, que foram destruídos pelas defesas do navio a tempo. Autoridades do Pentágono também planejam oferecer aconselhamento e tratamento para possível estresse pós-traumático quando os marinheiros retornarem.

Os líderes da Marinha estão preocupados com o estado dos navios. Eles afirmam que a manutenção regular é fundamental. Esses navios são feitos de aço e ficam na água do mar. Se a manutenção for negligenciada, problemas maiores podem surgir no futuro.

O Pentágono ainda está decidindo o que fazer. Se trouxerem o navio Eisenhower de volta, precisarão encontrar outro navio para substituí-lo. Se decidirem mantê-lo lá, será mais difícil para os marinheiros e para o próprio navio. Líderes militares dos EUA afirmam que conseguem lidar com a situação, mas isso resultará em voos mais longos e mais reabastecimentos.

Atualmente, tanto os marinheiros quanto os oficiais do Pentágono estão aguardando a decisão final.

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