Três décadas após atentado: promessas de Milei e dor persistente

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Por Alex Morales
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Velas memoriais e escombros do centro judaico.

São PauloTrinta anos após o ataque ao centro comunitário judeu na Argentina, os sentimentos ainda são intensos. O Presidente Javier Milei fez promessas enfáticas, buscando cumprir compromissos passados e melhorar a transparência. A postura firme de Milei em relação ao Irã, seu apoio a Israel e as <fortes mudanças no governo> trazem uma esperança cautelosa.

Na quinta-feira, Milei sancionou uma lei que torna o dia 18 de julho um feriado nacional. A data marca o ataque de 1994 ao centro comunitário AMIA, que resultou na morte de 85 pessoas. Apesar dessas ações, a comunidade continua desconfiada.

  • Crítica ao Irã: Milei acusa o Irã de ser responsável pelo atentado à AMIA.
  • Políticas Pró-Israel: Ele apoia as ações de Israel em Gaza e quer transferir a embaixada da Argentina para Jerusalém.
  • Nova Legislação: Milei propõe julgamentos à revelia para suspeitos foragidos.

Líderes globais demonstram apoio:

  • Papa Francisco pediu aos argentinos para continuarem acreditando na justiça.
  • O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, manifestou-se contra o antissemitismo.
  • O Presidente de Israel, Isaac Herzog, agradeceu a Milei pelo seu apoio.

Sob o governo de Milei, a Argentina apoia firmemente Israel, ao contrário de outros países latino-americanos. Milei reconheceu o Hamas como um grupo terrorista, melhorou os serviços de inteligência e introduziu leis para processar suspeitos ausentes.

Apesar dessas medidas, ainda existem grandes problemas. O Tribunal Interamericano de Direitos Humanos determinou no mês passado que a Argentina deve continuar investigando os supostos encobrimentos. Alguns dos acusados ainda estão em liberdade, mesmo com os avisos da Interpol.

Enrique Greenberg e outros membros do Active Memory ainda estão céticos. Ele enfatizou a importância de tomar ações concretas ao invés de ficar apenas falando sobre o assunto.

Nenhum representante do governo compareceu à vigília separada organizada pela Active Memory. Malamud fez um discurso emocionado, relembrando seu marido Andrés, uma das vítimas, e foi às lágrimas.

As promessas de Milei diferem das dos líderes anteriores. Muitas pessoas estão esperando para ver se ele cumprirá essas promessas. No momento, a comunidade está incerta e se sente tanto esperançosa quanto desconfiada.

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