Mudanças climáticas ameaçam a evolução de espécies vulneráveis

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Por Alex Morales
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Gelo derretendo com urso polar lutando no topo.

São PauloUm novo estudo revela que a mudança climática representa uma ameaça significativa à adaptação das espécies ao longo do tempo, destacando a prímula siberiana. Esta planta, que cresce nas costas da Baía de Bothnia e do Oceano Ártico, enfrenta dificuldades para se mover para novos locais mais adequados à sua sobrevivência. Essa situação reflete o risco mais amplo que muitas espécies correm devido às mudanças climáticas.

A sobrevivência das espécies depende principalmente de sua capacidade de se adaptar a climas em rápida mudança. Isso é um desafio maior para aquelas que habitam áreas restritas. A pesquisa destaca esses pontos importantes.

Primula-da-Sibéria: Exemplo de Espécie em Risco

A primula-da-Sibéria é um exemplo vital de espécies ameaçadas. Sua capacidade de adaptação limitada só é viável se o aquecimento global for controlado dentro das metas do Acordo de Paris. Muitas espécies não possuem a velocidade evolutiva necessária para enfrentar as rápidas mudanças climáticas.

Esses problemas também afetam os animais. Muitos deles não conseguem se adaptar bem às mudanças climáticas. Espécies que vivem exclusivamente em certas regiões correm um risco maior. Com o aumento das temperaturas, seus habitats podem deixar de ser adequados, o que pode levá-los à extinção.

Esforços de conservação são essenciais. Transferir animais ou plantas para novas áreas pode ajudar na sua sobrevivência, oferecendo novos habitats. No entanto, essas ações são complexas e custosas. É necessário um planejamento cuidadoso para evitar que problemas ocorram nos novos ambientes.

Cooperação internacional é essencial. O Acordo de Paris representa um esforço coletivo para diminuir o aquecimento global. Precisamos limitar o aumento da temperatura a menos de dois graus Celsius para dar tempo às espécies de se adaptarem. No entanto, o que estamos fazendo agora pode não ser suficiente. O Ártico está aquecendo muito mais rápido do que outras regiões, portanto, o tempo para agir de forma eficaz está se esgotando.

Governos e organizações enfrentam diversas tarefas importantes. Além de reduzir as emissões, é crucial investir em pesquisa para entender como as espécies podem se adaptar. Esse conhecimento pode direcionar os esforços de conservação, garantindo que a realocação de espécies e a proteção de habitats ocorram onde são mais necessários.

Muitas espécies estão em risco. Cientistas afirmam que a principal maneira de ajudar é reduzindo as mudanças climáticas. A adaptação só será eficaz se a natureza tiver tempo e espaço suficientes para se transformar naturalmente.

O estudo é publicado aqui:

http://dx.doi.org/10.1098/rspb.2024.1351

e sua citação oficial - incluindo autores e revista - é

Anniina L. K. Mattila, Øystein H. Opedal, Maria H. Hällfors, Laura Pietikäinen, Susanna H. M. Koivusaari, Marko-Tapio Hyvärinen. The potential for evolutionary rescue in an Arctic seashore plant threatened by climate change. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, 2024; 291 (2032) DOI: 10.1098/rspb.2024.1351
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