Comandante do Hamas morto em confronto na Cisjordânia
São PauloO Hamas anunciou que um de seus comandantes foi morto em confronto com forças israelenses na Cisjordânia. Mohammad Jaber Abdo e outros três combatentes faleceram perto de Ramallah, onde fica a sede da Autoridade Palestina. Abdo havia passado 20 anos em prisões israelenses. A violência na Cisjordânia aumentou desde o início da guerra em Gaza, após o Hamas atacar o sul de Israel em 7 de outubro.
Autoridades israelenses informaram que agentes disfarçados localizaram um suspeito procurado por um ataque em um assentamento judeu próximo. Os agentes atiraram no suspeito e em mais três pessoas quando tentaram fugir em um carro. Eles encontraram armas no veículo.
Detalhes importantes:
- Quatro soldados israelenses morreram em uma explosão em Rafah.
- O prédio desabou após a detonação prematura de explosivos.
- O Hamas afirmou ter armadilhado o edifício e atacado com morteiros.
- Mais de 530 palestinos foram mortos na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza.
- Mais de 36.730 pessoas morreram em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
O Secretário de Estado Antony Blinken afirmou que a votação do Conselho de Segurança da ONU a favor de um plano de cessar-fogo em Gaza mostrou que o mundo apoia a medida. O plano consiste em três etapas: o Hamas libertará os reféns, haverá um cessar-fogo e Israel retirará suas tropas. Os EUA concordam com esse plano. O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu confirmou seu apoio ao plano durante sua reunião com Blinken.
O Presidente Joe Biden afirmou que a proposta veio de Israel e pediu que o Hamas concordasse com ela. No entanto, Netanyahu declarou que Israel continuará lutando até que o Hamas seja destruído e todos os reféns sejam libertados. Ainda há cerca de 120 reféns em poder do Hamas, e acredita-se que aproximadamente um terço esteja morto.
O Hamas ainda não respondeu à proposta. Eles concordam com a resolução da ONU e com sua ideia principal, mas querem algumas garantias. O porta-voz do Hamas, Jihad Taha, disse que estão analisando questões para garantir que Israel cumpra sua parte. Ele também acusou Israel de atrasar para continuar seus ataques.
A resolução do Conselho de Segurança da ONU solicita que Israel e Hamas tomem medidas imediatamente. Aprovada por 14 dos 15 votos, contou com a abstenção da Rússia.
Uma explosão em Rafah matou quatro soldados israelenses. Eles estavam usando explosivos para demolir um edifício quando ele desabou. A mídia israelense informa que o alvo era um membro do Hamas ligado ao sequestro em 2006 do soldado israelense Gilad Shalit.
Em início de maio, Israel deu início a uma pequena operação terrestre em partes de Rafah. A maioria dos 1 milhão de residentes da cidade já saiu, restando cerca de 200.000 a 300.000 pessoas. Israel afirma que 298 soldados morreram desde o início do ataque em 7 de outubro, que deu início à guerra em Gaza.
O grupo Hamas anunciou na noite de segunda-feira que Mohammad Jaber Abdo foi morto junto com três combatentes em uma aldeia próxima a Ramallah. Abdo havia passado 20 anos em prisões israelenses.
Forças israelenses encontraram um suspeito escondido com outras três pessoas. Quando tentaram fugir em um carro, as forças atiraram neles. Armas foram descobertas no veículo.
A Cisjordânia tem registrado um aumento na violência desde o início da guerra em Gaza. Mais de 530 palestinos foram mortos pelas forças israelenses. Essas mortes geralmente ocorrem durante protestos violentos ou operações de prisão realizadas por Israel, que frequentemente resultam em tiroteios.
Israel controla a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, territórios que conquistaram na guerra de 1967. Os palestinos desejam essas áreas para seu futuro estado.
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