Senado investiga CEO da Steward Health Care por desacato e polêmicas

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Por João Silva
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Prédio de hospital com placa de execução hipotecária e documentos de falência.

São PauloRecentemente, a Steward Health Care e seu CEO, Dr. Ralph de la Torre, enfrentaram grandes problemas. O comitê do Senado planeja votar se irá acusar o Dr. de la Torre de desacato, pois ele se recusou a falar sobre a falência da Steward. Dr. de la Torre foi criticado por sua gestão, que alguns afirmam ter prejudicado o atendimento aos pacientes e a saúde financeira da empresa.

A Steward Health Care, que já administrou cerca de 30 hospitais pelo país, declarou falência em maio. Esta situação ressalta problemas comuns na indústria de saúde relacionados à propriedade por fundos de private equity. Essas empresas frequentemente priorizam o lucro, resultando em recursos reduzidos e aumento da dívida, o que pode prejudicar as instalações de saúde. Sob a liderança do Dr. de la Torre, essas práticas deixaram os hospitais incapazes de gerenciar suas necessidades financeiras e operacionais.

O polêmico mandato de de la Torre: Comitê destaca ações controversas

  • Fechamento de unidades pediátricas e neonatais em vários estados.
  • Extinção de serviços de maternidade em um hospital na Flórida.
  • Encerramento do Carney Hospital e Nashoba Valley Medical Center em Massachusetts devido a propostas inadequadas.

Os elevados rendimentos de De la Torre indignam a população

A população está revoltada com o dinheiro que De la Torre tem acumulado para si mesmo. Ele comprou um iate de 40 milhões de dólares e um barco de pesca de 15 milhões de dólares. Essa grande diferença entre a sua riqueza pessoal e os problemas financeiros da organização tem enfurecido o público e o governo.

Críticas à Gestão da Steward em Unidades de Saúde

Críticos da administração da Steward em unidades de saúde afirmam que a segurança dos pacientes e a qualidade do atendimento têm piorado significativamente. Há relatos de falta de pessoal nas salas de emergência e de insuficiência de suprimentos médicos. Esses problemas teriam causado danos evitáveis aos pacientes e até mesmo mortes. Por exemplo, um hospital administrado pela Steward não dispunha de equipamentos médicos essenciais, o que diretamente prejudicou o cuidado aos pacientes.

Steward, ao apoiar de la Torre, argumenta que ele não deveria ter testemunhado durante o andamento das audiências de falência. Acreditam que seu depoimento poderia prejudicar os esforços para resolver o caso e salvar os hospitais e empregos. Entretanto, a comissão do Senado está determinada a prosseguir com ações civis e criminais, afirmando que há uma falta de transparência e responsabilidade.

Esta situação gera preocupações sobre empresas privadas assumindo o controle da saúde. Quando firmas de investimento compram hospitais, o objetivo principal frequentemente muda de ajudar os pacientes para ganhar dinheiro. Como visto no caso da Steward, isso pode resultar em operações deficientes, qualidade de atendimento inferior e revolta pública. Esses eventos provavelmente influenciarão os debates sobre a combinação de finanças e saúde nos Estados Unidos.

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